24/11/2021 - 14:00 - 15:10
COC 37 - EXPLORANDO DESEMPENHO DE INSTRUMENTOS E NOVAS FORMAS DE MENSURAÇÃO |
33480 - ESTIMATIVA DE PORÇÕES ALIMENTARES EM INQUÉRITOS DE CONSUMO ALIMENTAR NO BRASIL
ILANA NOGUEIRA BEZERRA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ, PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA E PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO E SAÚDE, JESSICA BRITO CAVALCANTE - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ, PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO E SAÚDE, THAIS MEIRELLES DE VASCONCELOS - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ, PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA, ROSANGELA ALVES PEREIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO, INSTITUTO DE NUTRIÇÃO JOSUÉ DE CASTRO, DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO SOCIAL E APLICADA, ROSELY SICHIERI - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, INSTITUTO DE MEDICINA SOCIAL, DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA
Objetivo: Apresentar as mudanças metodológicas na elaboração de bases de dados utilizadas para estimar gramatura das medidas referidas dos alimentos ingeridos em inquéritos alimentares brasileiros. Método: Utilizou-se a base de dado elaborada para estimativa das quantidades de alimentos consumidas no Inquérito Nacional de Alimentação (INA) 2008-2009 para descrever os aspectos metodológicos na atualização e elaboração de uma nova base de dados a ser utilizada nos próximos inquéritos. Resultados: A elaboração da base de dados foi realizada em 6 etapas: 1) Revisão da tabela usada no INA 2008-2009; 2) Atualização das preparações; 3) Atualização das unidades de medida; 4) Inserção de alimentos novos; 5) Determinação da medida padrão, e 6) Revisão final. A etapa 1 resultou em 2,5% de alterações, decorrentes de correções e atualizações de gramaturas de alimentos industrializados. Preparações e medidas caseiras passaram de 16 para 10 e 106 para 64, respectivamente. No total, foram revisadas 11.807 medidas para 1.971 itens (alimentos e preparações). Por fim, estimou-se a gramatura de todas as preparações e medidas possíveis para os alimentos, gerando uma tabela com 51.365 medidas e 4.980 itens, que pode ser utilizada em diversos outros inquéritos alimentares. Conclusão: Mudanças metodológicas entre as pesquisas são necessárias para evitar vieses na avaliação do consumo alimentar e nas estimativas de ingestão de energia e nutrientes, o que contribui para compreensão da evolução dos hábitos alimentares no Brasil.
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