25/11/2021 - 09:00 - 10:10 COC 57 - DOENÇAS CRÔNICAS NÃO-TRANSMISSÍVEIS, CONSUMO ALIMENTAR E EXCESSO DE PESO |
33061 - CARGA DE DOENÇAS ATRIBUÍVEL AO CONSUMO ELEVADO DE ÁCIDOS GRAXOS TRANS NO BRASIL, 1990–2019 MAGDA DO CARMO PARAJÁRA - UFOP, HELTON DA COSTA PAIVA - UFOP, MARIANA CARVALHO DE MENEZES - UFOP, ÍSIS ELOAH MACHADO - UFOP, ADRIANA LÚCIA MEIRELES - UFOP
Objetivo: Analisar as tendências de anos de vida perdidos ajustados por incapacidade (DALYs) por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) atribuíveis ao consumo elevado de ácidos graxos trans (AGT) no Brasil e Unidades Federadas (UFs) entre 1990 e 2019. Métodos: Estudo ecológico com informações do estudo Global Burden of Disease (GBD) 2019 para determinar as tendências de DALYs no país e UFs, de 1990 a 2019. Utilizou-se o número e a taxa de DALYs padronizada por idade, ambos com seus respectivos intervalos de incerteza de 95% (II95%), bem como a variação percentual desses coeficientes no período. Resultados: Em 1990 e 2019, o número de DALYs por DCNT atribuível ao consumo elevado de AGT no país foi de 267.828 (II95%: 21.731–352.692) e 299.051 (II95%: 27.319–397.507), respectivamente. De 1990 a 2019, as taxas padronizadas de DALYs no país reduziram em 56,42%, de 284,88 (II95%: 24,39–375,26) para 124,14 (II95%: 11,39–165,22)/100.000 habitantes. Rio de Janeiro (387,22/100.000 habitantes; II95%: 30,35–515,32) obteve a maior taxa de DALYs em 1990, enquanto Maranhão (173,55/100.000 habitantes; II95%: 15,39–249,75) apresentou a maior taxa de DALYs em 2019. No período investigado, todas as UFs tiveram quedas nas taxas de DALYs, sendo que, a menor variação foi identificada no Rio Grande do Norte (-27,59%) e a maior no Distrito Federal (-69,31%). Conclusões: O estudo revela diminuição na taxa padronizada de DALYs por DCNT atribuível ao consumo elevado de AGT no Brasil e UFs, apontando a efetividade das medidas regulatórias implantadas nos últimos anos.
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