25/11/2021 - 14:00 - 15:10 COC 65 - SAÚDE DO/DA ADOLESCENTE 1 |
33475 - CARACTERÍSTICAS DE ESCOLARES BRASILEIROS ASSOCIADAS À EXPERIMENTAÇÃO DO ÁLCOOL PATRYCIA SARAH MARTINS ARRUDA - UFU, ALINE NATÁLIA SILVA - UFU, ANA ELISA MADALENA RINALDI - UFU, CATARINA MACHADO AZEREDO - UFU
Objetivos: Estimar associação entre as características individuais, relacionais e da escola associadas à experimentação do álcool por adolescentes brasileiros. Métodos: Estudo transversal utilizando dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2015 com adolescentes de escolas públicas e privadas da 9° série do ensino fundamental das 26 capitais brasileiras e Distrito Federal. Modelos de regressão logística multinível foram realizados para obtenção de odds ratio (OR) com Intervalos de Confiança (IC) de 95%, para o desfecho: experimentação do álcool (sim/não), e
exposições: ter amigos que consumiam álcool e/ou drogas e/ou cigarro, pais fumantes, quantidade de amigos, tipo de escola (publica/ privada), adoção de políticas preventivas na escola e conhecimento do uso de cigarro nas dependências da escola. Resultados: Apresentaram maior probabilidade de experimentação de álcool, meninas (OR= 1,09, IC95%=1,05 – 1,12), adolescentes que já tinham usado drogas (OR=3,77, IC95%= 3,38 – 4,20) e cigarro (OR=7,46, IC95%= 7,03 – 7,92), que possuíam amigos consumidores de álcool (OR=6,79 IC%6,41 – 7,19), e drogas (OR=1,58 IC% 1,44 – 1,74) e cujos pais eram fumantes (OR= 1,30 IC%=1,19 - 1,41). Alunos de escolas que tinham conhecimento do uso de cigarro pelos professores em suas dependências (OR=1,15, IC95%=1,08 – 1,23) e existência de política de proibição de uso de álcool na escola (OR= 1,11, IC95%= 1,04 – 1,18) também associaram positivamente com a experimentação de álcool. Conclusão: A exposição às substâncias lícitas e ilícitas pelos amigos, no ambiente familiar e escolar são fatores que favorecem à experimentação de álcool na adolescência.
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