25/11/2021 - 14:00 - 15:10 COC 69 - VIGILÂNCIA EM SAÚDE E CONTROLE DA COVID-19 |
37919 - INFLUÊNCIA DA POLÍTICA DE RASTREAMENTO NA EVOLUÇÃO DE MORTES POR COVID-19 MARCELO THOMAS AQUINO - UFMG, MARIANA IMÁFILOS SANTOS - UFMG, GIOVANNA THAIS APARECIDA NEVES - UFMG, MARCELO PELLIZZARO DIAS AFONSO - UFMG
Objetivos: Identificar uma possível influência da política de rastreamento na evolução da curva de mortalidade pela Covid-19 acumulada em países selecionados.
Métodos: Trata-se de uma pesquisa com análise de dados secundários. Foram selecionados países cujo dia zero, definido como registro de cinco mortes no país, foram até 5 dias antes ou depois ao dia zero do Brasil, dia 20 de março de 2020. A variável explicativa foi a política de rastreamento de contatos e a variável de resposta foi a inclinação linear da curva de mortalidade acumulada nos países selecionados em 90 dias.
Resultados: Do total de 29 países analisados, somente Brasil e Argélia não adotaram nenhuma política de rastreamento. A inclinação da curva de mortalidade em países que adotaram políticas de rastreamento foi cerca de três vezes menor entre o dia 0 e o dia 30, sete vezes menor entre o dia 30 e o dia 60 e nove vezes menor entre o dia 60 e o dia 90.
Conclusões: Diante dos resultados, tem-se que países que não adotaram políticas de rastreamento tiveram, em média, uma elevação mais acentuada da curva de mortalidade pela Covid-19. Estes resultados sugerem a importância da aplicação dessa política, especialmente no contexto de pandemia, haja vista que ela pode resultar mudança significativa em um importante desfecho da doença.
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