25/11/2021 - 14:00 - 15:10
COC 71 - CONSUMO ALIMENTAR E QUALIDADE DA DIETA |
35843 - GRUPOS ALIMENTARES CONTRIBUINTES PARA A INGESTÃO DE ÔMEGA-6 POR ADOLESCENTES BRASILEIROS
CAMILA TURECK - UFSC, ANABELLE RETONDARIO - UFPR, AMANDA DE MOURA SOUZA - UFRJ, BERNARDO PAZ BARBOZA - UFSC, LILIANA PAULA BRICARELLO - UFSC, MARIANE DE ALMEIDA ALVES - USP, FRANCISCO DE ASSIS GUEDES DE VASCONCELOS - UFSC
OBJETIVOS: Identificar os grupos alimentares contribuintes para a ingestão de ômega-6 por adolescentes brasileiros de 12 a 17 anos.
MÉTODOS: Esta pesquisa faz parte do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA 2013-2014), estudo multicêntrico, seccional, de base escolar. O consumo alimentar foi investigado por meio de um recordatório de 24 horas, aplicado por pesquisadores treinados diretamente no software ERICA-REC24h, o qual continha uma lista de alimentos e as informações nutricionais conforme tabelas de composição dos alimentos. Os alimentos relatados foram classificados em 30 grupos, conforme similaridade de macronutrientes. Foi utilizada a razão entre a ingestão total de ômega-6 e a quantidade deste em cada grupo alimentar. As análises foram realizadas no programa SAS® versão 9.4.
RESULTADOS: Foram investigados 36.751 adolescentes que frequentavam a escola no período da manhã. Os dez grupos alimentares que mais contribuíram para a ingestão de ômega-6 foram: frango/preparações de frango (11,8%), feijões e leguminosas (11,2%), biscoitos salgados (10,7%), carne bovina/preparações de carne bovina (9,5%), tubérculos (6,5%), arroz/preparações de arroz (5,3%), salgadinhos fritos e assados (4,9%), biscoitos doces (4,5%), massas/preparações de massas (4,5%) e carne de porco/preparações de carne de porco (4,2%).
CONCLUSÕES: Os grupos alimentares que mais contribuíram foram aqueles de maior consumo pelos adolescentes. O arroz e feijão foram relevantes para a ingestão de ômega-6 pelos adolescentes brasileiros. Destaca-se a importância de incentivar a manutenção no consumo deste prato típico brasileiro, visto que seu consumo reduziu consideravelmente conforme a última Pesquisa de Orçamentos Familiares (2017-2018).
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