37163 - EVOLUÇÃO DA PREVALÊNCIA DA INFECÇÃO POR SARS-COV-2 NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, 2020 - 2021 SELMA ANEQUINI COSTA - SMS-SP/COVISA, GERALDINE MADALOSSO - SMS-SP/COVISA, JOSE OLIMPIO MOURA DE ALBUQUERQUE - SMS-SP/COVISA, PAULA BISORDI FERREIRA - SMS-SP/COVISA, GABRIELA AKEMI KAMIOKA - SMS-SP/COVISA - USP/FSP, ANA CAROLINA AGUIAR DE CARVALHO - SMS-SP/COVISA, ANA BEATRIZ PAGLIARO AMORIM - SMS-SP/COVISA, EDUARDO DE MASI - SMS-SP/COVISA, CAROLINE COTRIM AIRES - SMS-SP/COVISA, ANA PAULA ARRUDA GERALDES KATAOKA - SMS-SP/COVISA, ELISA SAN MARTIN MOURIZ SAVANI - SMS-SP/COVISA, THIRSA ALVARES FRANCO BESSA - SMS-SP/COVISA, FRANCISCO ALBERTO PINO - IEA, ANA PAULA SAYURI SATO - USP/FSP, BRENO SOUZA DE AGUIAR - SMS-SP/CEINFO, MARCELO ANTUNES FAILLA - SMS-SP/CEINFO, LUIZ ARTUR VIEIRA CALDEIRA - SMS-SP/COVISA, SOLANGE MARIA SABOIA E SILVA - SMS-SP/COVISA, EDSON APARECIDO DOS SANTOS - SMS-SP, EDJANE MARIA TORREÃO BRITO - SMS-SP, MARIA CRISTINA HONÓRIO DOS SANTOS - SMS-SP, IVANILDA ARGENAU MARQUES - SMS-SP, LUIZ CARLOS ZAMARCO - SMS-SP, SANDRA MARIA SABINO FONSECA - SMS-SP, MÁRCIA MARIA DE CERQUEIRA LIMA - SMS-SP, ELZA DE SANTANA BRAGA - SMS-SP/CRS LESTE, NILZA MARIA PIASSI BERTELLI - SMS-SP/CRS SUDESTE, MARCELO DELL AQUILA GONÇALVES - SMS-SP/CRS NORTE, WAGNER FRACINI - SMS-SP/CRS SUL, PAULETE SECCO ZULAR - SMS-SP/CRS CENTRO, REGIANE DE SANTANA PIVA - SMS-SP/CRS OESTE, PAULA REGINA GLASSER - SMS-SP/COVISA, FABIANA ERICA VILANOVA DA SILVA - SMS-SP, PATRÍCIA CARLA PIRAGIBE RAMOS BURIHAN - SMS-SP/COVISA, CINTHYA LUZIA CAVAZZANA - SMS-SP/COVISA, RENATA CAMPOS LARA - SMS-SP/COVISA, FERNANDO YOSHIKI NISHIO - SMS-SP/COVISA, FERNANDA MIYASHIRO KIAN - SMS-SP/COVISA, DEBORA SILVA DE MELLO - SMS-SP/CEINFO, ALESSANDRA CRISTINA GUEDES PELLINI - UNINOVE - SMS-SP/CEINFO
Objetivos:
Estimar a evolução da prevalência da infecção pelo vírus SARS-CoV-2 em maiores de 18 anos residentes no Município de São Paulo.
Métodos:
Inquérito domiciliar de base populacional foi realizado quinzenalmente, totalizando 11 fases, entre junho/2020 e fevereiro/2021. Anticorpos contra SARS-CoV-2 foram identificados utilizando teste de fluxo lateral em sangue venoso, e, na última fase, combinado com teste imunoenzimático. Os participantes também responderam um questionário semi-estruturado. Foram calculadas estimativas de prevalência e intervalos de confiança de 95% segundo região de saúde, IDH, sexo, faixa etária, raça/cor, escolaridade, renda e variáveis associadas ao risco ou prevenção da infecção. Para comparação das estimativas entre as categorias de cada variável utilizou-se o teste de qui-quadrado com correção de Rao Scott, considerando um nível de significância de 5%.
Resultados:
Foram entrevistados e coletadas amostras de 23.397 indivíduos. A estimativa de prevalência de anticorpos contra SARS-CoV-2 variou de 9,7% (IC95%: 7,9-11,8) a 25,0% (IC95%: 21,7-28,7). A prevalência de indivíduos com anticorpos foi maior entre pretos e pardos, pessoas com menor escolaridade, menor renda e entre moradores das regiões com menor IDH. As menores prevalências foram associadas às medidas de prevenção da doença. A proporção de assintomáticos foi de 45,1%.
Conclusão:
A variação da prevalência estimada da infecção pelo vírus SARS-CoV-2 ao longo do estudo ficou aquém da variação da incidência acumulada, exceto pela última fase. As menores prevalências foram observadas entre os que puderam seguir as medidas recomendadas. As diferenças das estimativas de prevalências observadas entre subpopulações mostram a desigualdade social no risco da infecção.
|