Comunicação Oral Coordenada

24/11/2021 - 17:00 - 18:10
COC 52 - SITUAÇÃO DE SAÚDE DA POPULAÇÃO PRIVADA DE LIBERDADE

37439 - TESTAGEM DE SÍFILIS NAS MULHERES ENCARCERADAS NO BRASIL: RESULTADOS DE UMA PESQUISA NACION
ROSANE DA SILVA SANTANA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, LIGIA SANSIGOLO KERR - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, WILLI MCFARLAND - UNIVERSIDADE DA CALIFÓRNIA SÃO FRANCISCO, USA, ROSA MARIA SALANI MOTA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, BERNARD CARL KENDALL - UNIVERSIDADE DA TULANE, USA, HERMELINDA MAIA MACENA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, CARLOS SANHUEZA SANZANA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, PRISCILA FRANÇA DE ARAÚJO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, ITALO WESLEY OLIVEIRA AGUIAR - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ


Objetivo: Analisar os fatores associados à testagem da sífilis ao longo da vida em mulheres encarceradas. Metodologia: Estudo transversal com 1327 mulheres encarceradas em 15 penitenciárias brasileiras. Os dados foram coletados por um questionário utilizando a tecnologia ACASI. Para a análise dos dados, utilizou-se o Stata® 15.0 e para avaliar as variáveis explicativas para a testagem de sífilis, o modelo de regressão logística com múltiplas variáveis independentes. A magnitude das associações foi estimada pelo cálculo de OR ponderado com IC de 95%. Estudo aprovado pelo CEP nº188.211.31. Resultados: Os dados apontam que 49.2% das mulheres encarceradas fizeram o teste de sífilis na prisão e os fatores associados à testagem ao longo da vida: ter ensino médio completo ou superior (AOR 2,04, IC 95% 1,36-3,06), renda abaixo de um salário mínimo (AOR 1,46, IC 95% 1,10-1,94), moradoras de rua (AOR 1,83, IC 95% 1,21 - 13 2,76), que ouviram falar do preservativo feminino (AOR 1,92, IC 95% 1,25- 2,95), que receberam o preservativo na prisão (AOR 1,56, IC 95% 1,11-2,21) ou em serviços públicos de saúde (AOR 1,50, IC 95% 1,13 - 1,98), com histórico de gravidez (AOR 2,55, IC 95% 1,67 - 3,89). Conclusão: Os dados revelam que a testagem de sífilis nas mulheres encarceradas no Brasil está muito aquém da cobertura desejada e as disparidades no acesso ao teste de sífilis por fatores-chave estão relacionadas aos dados sociodemográficos, aos históricos de encarceramento, aos comportamentos sexuais de risco e preventivos e ao acesso aos serviços de saúde.

Trabalhos Científicos

Veja as regras para envio dos resumos e fique atento aos prazos.

SAIBA MAIS
Programação Científica

Consulte a programação completa das palestras e cursos disponíveis.

SAIBA MAIS
Informações Importantes

Informe-se!
Veja as últimas notícias!

SAIBA MAIS