25/11/2021 - 17:00 - 18:10 COC 78 - FARMACOEPIDEMIOLOGIA |
33365 - O QUE DETERMINA O USO DE ANSIOLÍTICOS E ANTIDEPRESSIVOS EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS? WALÉRIA DE PAULA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO (UFOP), RENATA CRISTINA REZENDE MACEDO DO NASCIMENTO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO (UFOP), ADRIANA LÚCIA MEIRELES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO (UFOP)
Objetivos: Esta pesquisa teve por objetivo conhecer a prevalência e os fatores determinantes do uso de fármacos ansiolíticos e antidepressivos por estudantes universitários do primeiro período da Universidade Federal de Ouro Preto. Métodos: O presente estudo avalia a linha de base do Projeto de Ansiedade e depressão em universitários- PADu, em que participaram estudantes ingressantes no ano de 2019 de 14 cursos da Universidade Federal de Ouro Preto. Os estudantes responderam a um questionário autoaplicável, impresso, incluindo questões sociodemográficas, hábitos de vida e condições de saúde, como o uso de psicofármacos. A variável desfecho do estudo foi o uso de medicamentos ansiolíticos e antidepressivos. Utilizou-se o software estatístico STATA versão 13.0, para análises descritivas, bivariadas (qui-quadrado) e multivariadas (regressão de Poisson com variância robusta). Modelo ajustado por sexo e idade. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa- UFOP. Resultados: Participaram do estudo 356 estudantes. A prevalência de uso de ansiolíticos e antidepressivos foram de 5,34% e 14,89%, respectivamente. O uso desses fármacos associou-se a renda familiar superior a R$ 3.998,00. Somente para o uso de ansiolíticos foram associados o hábito de não praticar atividade física e uso de substâncias ilícitas. Para o uso de antidepressivos, foram associados o tabagismo, sobrepeso e presença de histórico de depressão em parente de 1º/2º grau. Conclusões: Visto que os estudantes universitários fazem uso de medicamentos ansiolíticos e/ou antidepressivos desde o início da vida acadêmica, destaca-se a importância de desenvolver programas voltados à promoção do uso racional de psicofármacos por essa população.
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