25/11/2021 - 17:00 - 18:10 COC 80 - DESAFIOS PARA A VACINAÇÃO |
36904 - A LOGÍSTICA DA VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: INTEGRAÇÃO DE DADOS E ESTRATÉGIAS LOCAIS BRUNO EGÍDIO CAPPELARI - RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE COLETIVA, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL, FABIANA OLIVEIRA NOBRE - RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE, ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO RIO GRANDE DO SUL, RENATA LOBATTO CAPPONI - PREFEITURA DE PORTO ALEGRE, AUGUSTO BADIN CRIPPA - PREFEITURA DE PORTO ALEGRE, BRUNA KOSZENIEWSKI PEREIRA - PREFEITURA DE PORTO ALEGRE, MELISSA SOARES PIRES - PREFEITURA DE PORTO ALEGRE, LUIZA PEREIRA MACHADO BRONCA - PREFEITURA DE PORTO ALEGRE, JÚLIO CÉSAR CONCEIÇÃO BARROS - PREFEITURA DE PORTO ALEGRE, KILLIAN COLOMBO - GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO, RAQUEL BORBA ROSA - PREFEITURA DE PORTO ALEGRE, FERNANDO RITTER - PREFEITURA DE PORTO ALEGRE, FERNANDA DOS SANTOS FERNANDES - PREFEITURA DE PORTO ALEGRE, JULIANA MACIEL PINTO - PREFEITURA DE PORTO ALEGRE
Objetivo: Relatar a experiência de construção do monitoramento da distribuição logística das vacinas contra a COVID-19 em Porto Alegre (RS).
Métodos: Relato de experiência construído a partir do trabalho no setor de imunizações em Porto Alegre (RS), com a rotina de acompanhamento e normalização de dados dos estoques e doses aplicadas das vacinas contra a COVID-19. Sistemas utilizados: Sistema de Insumos Estratégicos do SUS (SIES) e Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI).
Resultados: Os desafios identificados foram os sistemas de informação utilizados não integrados e que apresentaram frequentes períodos de instabilidade e relatórios fechados/pré-definidos. Além disso, o dinamismo dos locais de vacinação, especialmente os extramuros como drive-thrus, eventos e unidades móveis, exigiram a criação de ferramentas de controle não contempladas nos sistemas oficiais. Foram criados instrumentos de monitoramento para viabilizar a rastreabilidade das vacinas, com planilhas voltadas à quantificação de doses destinadas aos serviços vacinadores sem registro SIES.
Conclusões: As ferramentas dos sistemas de informação tradicionais apresentam-se fechadas, não integradas, dificultando a rotina de trabalho dos técnicos responsáveis pelo controle logístico dos imunobiológicos. Estratégias de monitoramento, com adequações às necessidades geradas pelo cenário de emergência em saúde pública, devem convergir com a celeridade exigida na aplicação do plano de imunização. Ainda que em grande parte manual, a logística dos imunobiológicos pôde ser monitorada a partir das estratégias adotadas internamente. Salienta-se a urgência de melhorias operacionais nos sistemas de informação disponíveis aos municípios pelo Ministério da Saúde por meio do PNI.
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