26/11/2019 - 08:30 - 10:00
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31769 - GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE EM UM COMPLEXO HOSPITALAR MUNICIPAL DO CEARÁ
FRANCEMARIE TEODÓSIO DE OLIVEIRA - SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR DE MARACANAÚ - CE, ANA CLÁUDIA DE BRITO PASSOS - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC, VIVIANE NASCIMENTO CAVALCANTE - SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR DE MARACANAÚ - CE, VLÁDIA DE ALMEIDA CAMURÇA - SECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS DE MARACANAÚ-CE, RENATA MOTA DO NASCIMENTO - SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR DE MARACANAÚ-CE, RIKSBERG LEITE CABRAL - SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR DE MARACANAÚ-CE, MADELINE CORDEIRO CAVALCANTE - SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR DE MARACANAÚ-CE, ANTÔNIO MAURÍCIO DA SILVA - SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR DE MARACANAÚ-CE, KILVIA KELLY SARAIVA DE AZEVEDO - SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR DE MARACANAÚ-CE, PEDRO THEODÓSIO DE OLIVEIRA NETO - FACULDADE INTEGRADA DA GRANDE FORTALEZA - FGF
O Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos visa minimizar os danos decorrentes de práticas inadequadas na geração de resíduos hospitalares, que contribuem para o agravamento das questões de saúde pública. O estudo objetiva descrever o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (GRSS) no Hospital Municipal Dr. João Elísio de Holanda em Maracanaú-CE. O estudo descritivo envolveu como fonte de dados os registros de auditoria realizada em novembro/2018 pela Comissão de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos e pesagem dos resíduos potencialmente infectantes realizados pelos serviços de coleta no período de janeiro a maio/2019. Os dados foram compilados e ordenados por áreas de riscos e Armazenamentos Temporários (ATs). Na análise dos resultados identificou-se uma segregação com a seguinte classificação: cor vermelha, uma segregação ruim, numa escala < 60%, cor amarela (60% a 80%) regular e a cor azul, uma boa segregação > 80%. Das 559 lixeiras e contêineres observados, 279 (49,91%) estavam adequados. Dos 19 pontos críticos, 11 (57,89%) receberam a cor azul, 05 a cor vermelha (26,31%) e 03 a cor amarela (15,80%). Os seguintes setores foram considerados críticos, com baixíssimo percentual de segregação adequada: Neonatologia/Canguru (46,15%); Clínica Obstétrica (39,58%); Emergência adulto/infantil (38,48%); Clínica Médica (31,67%) e Clínica Cirúrgica (31,25%). Observou-se uma produção acumulada de 23,00 toneladas equivalente a um consumo médio diário de 152,45 kg/dia. O Bloco anexo, Unidade de atendimento à Mulher&Criança, produziu 12.468,12 kg (54,22%) seguido da Unidade de Atendimento de Emergência Adulto/Infantil com 7.705,26 kg (33,51%) e a Unidade de Internação com 2.822,87 kg (12,27%). Observou-se um acréscimo mensal dos resíduos no período analisado:(3.949,63 kg; 4.389,26 kg; 4.718,34 kg; 4.908,53 kg e 5.033,50 kg). Foram implantados 07 ATs, distribuídos nos seguintes setores: 01 no Centro Cirúrgico; 01 na Neonatologia; 01 no Centro de Parto Normal; 01 na Emergência Obstétrica; 01 na Emergência adulto/infantil; 01 no Centro de Imagem e 01 na Clínica Cirúrgica. Cada AT conta com 02 contêineres, 01 para o resíduo infectante, e 01 para o resíduo comum. Verificou-se que quase 80% das metas estabelecidas no Plano de Gerenciamento já foram alcançadas. Diante dos resultados, apontamos a necessidade de implantar estratégias de intervenção nos setores críticos no sentido de promover práticas adequadas que garantam a redução dos resíduos hospitalares.
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