26/11/2019 - 08:30 - 10:00 DT2 - VISA no SUS - Planejamento e Gestão - Intersetorialidade e o Trabalho da VISA |
29660 - VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL: INSERÇÃO NO PLANO ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO - PECSA/BA. IMEIDE PINHEIRO DOS SANTOS - SESAB/DIVISA, ADILSON BISPO SACRAMENTO - SESAB/DIVISA, TANIA MARIA DE OLIVEIRA CORDEIRO - SESAB/DIVISA, ENY CRISTINA SAMPAIO DE CASTRO - SESAB/DIVISA
Introdução: A Bahia possui 80% do seu território na região semiárida, caracterizada por baixa precipitação e elevada evapotranspiração que interfere no grau de desenvolvimento sócio econômico e na condição de saúde. Essas desigualdades motivaram o governo baiano a criar políticas públicas voltadas para o enfrentamento dessas desigualdades envolvendo o conjunto da administração pública, entre elas a SES/BA. As Emergências em Saúde Pública envolvem os componentes de Epidemiologia, Desastres e Desassistência. No Nordeste, os desastres mais recorrentes são as secas/estiagens, inundações/deslizamento de terra/queimadas e acidentes com produtos perigosos. A Vigilância em Saúde Ambiental (VSA) tomou a iniciativa de fomentar uma participação ativa e sistêmica da saúde diante do esforço de enfrentamento do problema. Objetivo: Distinguir especificidades entre a saúde do semiárido e a saúde de outras áreas do estado, na perspectiva da atenção integral; Integrar as diversas áreas da saúde na atuação com o Semiárido Baiano; Integrar o setor saúde com as áreas transversais da política do Estado na atuação com o Semiárido. Metodologia: A VSA participou de reunião da Casa Civil na qual levantou esclarecimento sobre a dimensão do Setor Saúde sugerindo acréscimo nas representações formais e inserção da vigilância e assistência da saúde no processo de trabalho. Acolhida a solicitação iniciou-se participação continuada no Grupo de Trabalho (GT) para construção do plano que conta com quatro ciclos: Ciclo Análise Situacional; Ciclo Cenários; Ciclo Plano de Ação e Ciclo Gestão do Plano e as suas perguntas. O Pecsa está definido em lei e conta com diretrizes, a metodologia se desenvolve a partir da construção de problemas geradores de dificuldades, chamados de “nós críticos”, tendo argumentações fundamentadas como resposta. Esses nós constituem-se em desafios a serem transpostos. Resultados: O plano encontra-se no primeiro ciclo, coube a VSA a diretriz promoção do acesso à água para consumo humano, dessedentação animal e uso produtivo da agricultura familiar com o desenvolvimento do nó: Aumento das doenças transmissíveis e não transmissíveis relacionadas as condições climáticas, ambientais e de saneamento básico no Semiárido que foi construído através de um fluxograma para traduzir o diagnóstico. Foram selecionados três nós com maior impacto sobre o problema para os quais definiu-se ações, metas e indicadores visando o cenário a ser alcançado em dez anos.
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