Discussão Temática

26/11/2019 - 08:30 - 10:00
DT2 - VISA no SUS - Planejamento e Gestão - Intersetorialidade e o Trabalho da VISA

31700 - VIGILÂNCIA DAS CRIANÇAS COM ASMA NO CENTRO DE SAÚDE CABANA, BELO HORIZONTE/MG
EMMA PATRICE RUPPERT - FCMMG, ALINE REUTER PIMENTA - FCMMG, BÁRBARA LUIZA AZEVEDO FERNANDES - FCMMG, BRUNA DUARTE CAPORALI - FCMMG, CAMILA LOPES OLIVEIRA - FCMMG, DIRCEU SANDER CORREA DE SOUZA - FCMMG, GABRIELA PICCHIONI BAÊTA - FCMMG, JOANA CHAIMOWICZ LINS - FCMMG, JOÃO VICTOR DOS SANTOS LAGO - FCMMG, MARIANA AZEVEDO SANTA BÁRBARA - FCMMG, AUGUSTO RANGEL MATTOS JARDIM - FCMMG


INTRODUÇÃO: A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, resultante de interação entre a genética e exposição ambiental do indivíduo. É uma doença de alta prevalência na infância, sendo responsável por grande parte das internações e custos para o Sistema Único de Saúde. Desta forma, é importante que haja uma vigilância no controle da doença, e para isso é necessária sua classificação quanto à gravidade (intermitente, persistente leve, persistente moderada ou persistente grave), de forma a guiar o acompanhamento; lembrando que a gravidade pode se alterar com o passar do tempo, e por isso é fundamental a avaliação médica periódica.
OBJETIVO: Classificar a asma de crianças até 12 anos de idade moradoras na região do Centro de Saúde Cabana, de forma a conduzir consultas médicas posteriores priorizando os casos mais graves; e conscientizar os responsáveis pelas crianças sobre a correta utilização dos dispositivos inalatórios e a importância do acompanhamento.
MATERIAIS E MÉTODOS: Foi levantada a quantidade de menores de 12 anos com quadro sugestivo de asma dentro da abrangência do centro de saúde, convidando os responsáveis à comparecerem na unidade durante todo o ano de 2018. Nesta oportunidade foram feitas perguntas adaptadas das IV Diretrizes para Manejo da Asma, buscando por meio da sintomatologia e da frequência desses sintomas, definir a classificação apropriada a cada paciente. Também foram realizadas orientações sobre o uso de dispositivos inalatórios além de avaliar se os pacientes estavam em acompanhamento regular.
RESULTADO: O levantamento inicial consistiu de 262 crianças com quadro sugestivo de asma; sendo que dessas 98 compareceram. Após a avaliação, 53 pacientes (54,08%) foram classificadas como asma intermitente, 17 (17,34%) como asma persistente leve, 15 (15,30%) como persistente moderada e 13 (13,26%) como persistente grave. Quanto ao uso de espaçadores, 78% do contingente fazia uso constante do espaçador. Em relação ao acompanhamento com o pediatra do posto, 51 pacientes não estavam realizando um acompanhamento adequado e destes, 30 são crianças com grau de asma persistente. Apenas 34 das crianças pesquisadas já haviam sido atendidas por pneumologista.
CONCLUSÃO: O presente relato permite-nos identificar como a asma é uma doença de impacto na sociedade; e, portanto, a vigilância atenta ao seu devido acompanhamento e identificação de casos, de forma a evitar possíveis complicações e custos maiores ao sistema é fundamental.

local do evento

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