26/11/2019 - 08:30 - 10:00 DT2 - VISA no SUS - Planejamento e Gestão - Intersetorialidade e o Trabalho da VISA |
31776 - AVANÇOS E DESAFIOS NO PROCESSO DE INTEGRAÇÃO DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE E ATENÇÃO BÁSICA NO ESTADO DO PARANÁ EDIANE DE FÁTIMA MANCE - COSEMS/PR, ROSANGELA TREICHEL SURITA - COSEMS/PR
Num cenário onde os gestores de saúde precisam dar respostas para as doenças infecciosas, nutricionais, causas externas, doenças crônicas e seus fatores de risco, precisamos de um sistema de saúde organizado a partir de uma Atenção Básica que estabeleça processos de trabalho que considerem os determinantes do processo saúde-doença, riscos e danos à saúde de cada território. Neste sentido, o Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Paraná iniciou em abril de 2016, um processo de discussão com a realização do seu XXXII Congresso Estadual de Secretários Municipais de Saúde, onde todas as atividades foram voltadas para a discussão do processo de integração das ações da Atenção Básica (AB) e Vigilância em Saúde (VS). Neste evento, foi construído de forma ascendente e conjunta entre representantes dos municípios e do Estado, um plano de ação que propôs estratégias para fomentar a integração da Atenção Básica com a Vigilância em Saúde no estado do Paraná. Além de pactuado na Comissão Intergestores Bipartite, este plano foi validado nas 22 regiões de saúde do Estado, visando a possibilidade de mudanças no processo de trabalho das equipes de AB e VS, que além de estabelecer uma maior comunicação entre as mesmas, também pudesse fortalecer ações conjuntas, garantindo assim uma melhor efetividade da atenção ofertada à população. Observamos que esse processo movimentou as equipes municipais, regionais e estadual, realizamos várias discussões regionais aproximando as equipes. A partir deste movimento, em várias regiões do Estado, as capacitações promovidas voltadas para avaliação da situação de saúde do território, são organizados reunindo sempre Atenção Básica e Vigilância em Saúde, para que o planejamento das ações seja construído de forma integrada. Destacamos ainda a integração ou unificação dos agentes comunitários de saúde e agentes de controle de endemias, já efetivada em alguns municípios e em discussão em tantos outros. Com a publicação da Política Nacional de Atenção Básica em 2017 e da Política Nacional de Vigilância em Saúde em 2018, temos clareza de que o caminho iniciado deve ser mantido, como possibilidade de colocarmos em prática o princípio da integralidade da atenção no nível local.
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