26/11/2019 - 08:30 - 10:00 DT3 - VISA no SUS - Planejamento e Gestão - Estrutura Organizacional e Descentralização da VISA |
29391 - O PROCESSO DE DESCENTRALIZAÇÃO DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL NO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE: AVALIANDO A QUALIDADE DA ÁGUA NAS UNIDADES DE SAÚDE DA REGIONAL BARREIRO FÁBIO ANTONACCI JUNIOR - PBH, DANIELA DE ALMEIDA OCHOA CRUZ - PBH, NANCY REBOUÇAS JULIÃO - PBH, PAULO FERRAZ DE OLIVEIRA - PBH
Belo Horizonte é constituída por nove regionais administrativas e tem uma área aproximada de 331 km², uma população de 2 501 576 habitantes, conforme estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010). A Coordenação de Vigilância em Saúde Ambiental encontra-se na Diretoria de Vigilância Sanitária, dentro do organograma da Secretaria Municipal de Saúde, permitindo um trabalho integrado com fiscais sanitários em ações ambientais no território.
A descentralização das ações da Vigilância em Saúde Ambiental ocorreu a partir de 2017, diante do desafio da extensão territorial para um contingente reduzido de funcionários, escolhendo duas regionais da cidade, uma ao norte, Venda Nova, e outra ao sul, Barreiro. Objetiva-se, a partir de um enfoque local do trabalho, alcançar melhores condições de saúde e qualidade de vida para os munícipes com a sua participação efetiva e fortalecida no contexto da sustentabilidade local.
A Coordenação de Vigilância em Saúde Ambiental na Regional Barreiro atuou, durante o ano de 2018 e 2019, em prol da qualidade da água nos serviços de saúde dessa regional. São 30 unidades de saúde distintas, dentre elas: UBS, UPA, CEM, CERSAM´s, Central de esterilização, farmácia distrital e Distrito Sanitário. Em cada unidade de saúde, definiram-se diferentes pontos de coleta de amostra de água, que são realizadas de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde para o Vigiágua. Já foram avaliadas dez unidades, totalizando 31 amostras analisadas pelo Laboratório de Bromatologia da Secretaria Municipal de Saúde. Das amostras de água analisadas, 04 apresentaram coliformes totais acima do permitido, necessitando intervenção dos gestores, através da solicitação de inspeção e desinfecção dos reservatórios (caixas d’ água) ou do sistema hidráulico da unidade pela equipe de manutenção. Essas unidades são reavaliadas após o cumprimento das ações solicitadas.
Garantir a inexistência de transmissão de doenças de veiculação hídrica nesses locais públicos é um desafio que implica na manutenção e ampliação das análises, permitindo o monitoramento da qualidade da água das unidades de saúde do município e na proposição de medidas para acompanhar e reduzir esses resultados.
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