26/11/2019 - 08:30 - 10:00 DT4 - VISA no SUS - Formação, Comunicação e Participação Social - Formação e Capacitação |
29197 - EDUCAÇÃO CONTINUADA NA QUALIFICAÇÃO EM VIGILÂNCIA SANITÁRIA. SANDRA GONÇALVES DE MOURA - DIVISA
A vigilância sanitária atua de maneira integrada e descentralizada, com responsabilidades compartilhadas entre as esferas de governo e sua atuação abrange atividades especificas que necessitam de qualificação dos recursos humanos. Por isso, a importância de se compreender um pouco mais essa face da saúde pública que, desde épocas remotas, busca encontrar caminhos para prevenir danos ou diminuir riscos provocados por problemas sanitários. Esse trabalho tem como objetivos identificar e analisar os principais problemas no processo de capacitação de pessoal em Vigilância Sanitária e a situação desses profissionais frente aos impasses e desafios quanto da assunção de suas responsabilidades, enquanto trabalhadores de um sistema de saúde. Utilizou-se o método de pesquisa exploratória e explicativa para construção da fundamentação teórica através de estudo bibliográfico e observação direta, a qual traz como objeto a necessidade da educação continuada que por ser atitudinal, prepara os atores envolvidos nesse universo de trabalho. Esse processo educativo surgiu com o intuito de aprimorar os indivíduos, para que pudessem exercer suas funções com mais desempenho e consequentemente melhorar a assistência prestada aos usuários. Porém, as práticas no campo da saúde pública são analisadas a partir do tipo de conhecimento que se incorpora as estruturas dos serviços, ao identificar e solucionar os problemas sanitários com base na ciência e dos técnicos. Quando os problemas persistem, a culpa é a inexistência de um conhecimento naquele momento, ou se deve a irracionalidade da administração dos meios necessários para efetivá-los (Mehry,1985). Com o desenvolvimento tecnológico dos últimos tempos, aumentaram os riscos sanitários, é necessário um olhar profundo e direcionado aos recursos humano em Vigilância, considerado um ponto crítico na saúde, revestindo-se de maior complexidade. O trabalhador em VISA necessita estar subsidiado pelo saber, oriundo de um conhecimento seguro para a elaboração de propostas alternativas ao modelo hegemônico, burocrático, em bases científicas com apoio especializado para o acompanhamento das ações realizadas pela equipe técnica, visando o desenvolvimento do perfil necessário a um trabalhador em vigilância sanitária.
REFERENCIAL:
1. MERHY, E. E. Saúde: a cartografia do trabalho vivo. São Paulo: Hucitec, 2002.
2. SCHRAIBER, L. B. O Médico e seu Trabalho: limites da liberdade. São Paulo: Hucitec, EDUCAÇÃO CONTINUADA 1993
|