Discussão Temática

26/11/2019 - 08:30 - 10:00
DT4 - VISA no SUS - Formação, Comunicação e Participação Social - Formação e Capacitação

29355 - RISCO SANITÁRIO: REPENSANDO O PROCESSO DE TRABALHO EM VIGILÂNCIA SANITÁRIA A PARTIR DA EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE
MILTON COSME RIBEIRO - UFMG, SANDRA OQUENDO BEDOYA - UFVJM, VANESSA ALVES FERREIRA - UFMG, ANA MARIA CALDEIRA OLIVEIRA - ESP/MG


O estabelecimento de estratégias de intervenção sobre o risco sanitário pelos trabalhadores de vigilância sanitária pode contribuir para racionalizar e reorientar suas práticas, tornando as ações mais efetivas na prevenção e controle de danos e agravos à saúde da coletividade. Esse entendimento faz da gestão do risco sanitário, uma ferramenta indispensável na defesa e proteção da saúde. Nesse prisma, o objetivo desta pesquisa foi possibilitar que trabalhadores de vigilância sanitária construíssem estratégias de gestão do risco sanitário a partir de uma análise crítica e reflexiva do seu processo de trabalho. Para que os trabalhadores de vigilância sanitária pudessem interagir e identificar novas tecnologias para reorientar seu processo de trabalho frente ao risco sanitário, a presente pesquisa se propôs a problematizar as práticas de vigilância sanitária e promover espaços de diálogos entre os profissionais, a fim de favorecer a Educação Permanente em Saúde. O projeto foi executado no período de maio a setembro de 2016 com trabalhadores de vigilância sanitária de uma Unidade Regional de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais, Brasil. A criação de espaços de diálogo entre os trabalhadores, juntamente com a metodologia de problematização, se apresentaram como tecnologias viáveis na troca de conhecimentos e na proposição de soluções para os problemas existentes no serviço. O estudo possibilitou observar que o processo de trabalho dos profissionais, frente ao risco sanitário, ainda mantém características do modelo cartorial e burocrático, centrado, em muitas circunstâncias, em demandas espontâneas e no atendimento as normas sanitárias. A criação de espaços de diálogo entre os trabalhadores, juntamente com a metodologia de problematização, se apresentaram como tecnologias viáveis na troca de conhecimentos e na proposição de soluções para os problemas existentes no serviço. Além disso, contribuíram para promover reflexão crítica do processo de trabalho no que tange a gestão das ações de vigilância sanitária. Os resultados dessa pesquisa evidenciaram a importância da educação permanente para melhoria do processo de trabalho em vigilância sanitária e consequentemente, para o gerenciamento do risco sanitário.

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