26/11/2019 - 08:30 - 10:00
DT4 - VISA no SUS - Formação, Comunicação e Participação Social - Formação e Capacitação |
32338 - BIOMEDICINA NA RESIDENCIA INTEGRADA EM SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
MANUELA CASTILHOS DA ROSA - ESP/RS, JESSICA VIANA ANDRADE MACIEL - ESP/RS, JULIANA QUERINO GOULART - ESP/RS, AMANDA BRITO DE FREITAS - ESP/RS
A Escola de Saúde Pública (ESP/RS) é um Centro de Educação e Pesquisa em Saúde da Secretaria Estadual da Saúde. A ESP desenvolve ações de formação, educação permanente, pesquisa, extensão e produção de conhecimentos, que contribuam para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Um dos principais programas de formação de profissionais de saúde é a Residência Integrada em Saúde, que possui entre outras ênfases, a Vigilância em Saúde. Os residentes da Vigilância em Saúde executam ações de promoção da saúde da população, vigilância, proteção, prevenção e controle das doenças e agravos à saúde. O objetivo desse relatório é relatar o percurso da residente biomédica na Ênfase em Vigilância em Saúde na Equipe de Vigilância das Doenças Transmissíveis Agudas, após na Equipe de Vigilância de Roedores e Vetores e, na esfera estadual, no Programa de Prevenção de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar (DTHAs), destacando a participação nas atividades desenvolvidas no campo, teóricas e práticas. Foi o primeiro ano que a Escola de Saúde Pública acolheu biomédicos no edital do processo seletivo, então havia uma pequena ansiedade em relação aos campos de atuação profissional. Primeiramente, na Equipe de Doenças Transmissíveis Agudas, foi possível desenvolver atividades referentes a notificação de doenças e agravos, busca ativa de casos, ações de resposta frente a surtos, tabulação de dados epidemiológicos (como o desenvolvimento de diagrama de controle) e colaboração do desenvolvimento de boletins epidemiológicos. Posteriormente, na equipe de Vigilância de Roedores e Vetores, atuei principalmente no controle entomológico do mosquito Aedes aegypt e na prevenção de Leishmaniose nas zonas endêmicas de Porto Alegre. Encerrado o primeiro ano, fomos encaminhados ao Centro Estadual de Vigilância em Saúde, ficando alocada na seção de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar, atuando na gestão do território. Foram realizadas atividades como monitoramento de surtos alimentares, assessorando o programa de Monitoramento de Doenças Diarreicas, revisão bibliográfica com as principais informações relacionadas aos agentes etiológicos causadores de DTHAs e análise epidemiológica do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Conclui-se assim que a biomedicina possui amplas opções de atuação profissional na saúde pública, podendo contribuir de inúmeras formas, e também contrariando a premissa de que é um profissional exclusivamente de bancada de laboratório.
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