26/11/2019 - 08:30 - 10:00 DT5 - VISA no SUS - Formação, Comunicação e Participação Social - Comunicação e Participação Social |
29441 - EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE OS RISCOS DA AUTOMEDICAÇÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ALUNOS DE SAÚDE COLETIVA JUNTO A USUÁRIOS DA ATENÇÃO BÁSICA ALINE COUTINHO CAVALCANTI - UNIFESSPA, AMANDA SILVA CAMPOS - UNIFESSPA, DAIANE CONCEIÇÃO DE QUEIROZ - UNIFESSPA, HEIDYAN ACÁCIA LIMA MENEZES - UNIFESSPA, KANANDA NUNES CARVALHO - UNIFESSPA, PAULA RODRIGUES SENA - UNIFESSPA, PEDRO KAUÊ DIAS NEGREIROS - UNIFESSPA, JHÉSICA DA CRUZ DOS SANTOS - UNIFESSPA, PRISCILA DA SILVA CASTRO - UNIFESSPA, ISABELLA PIASSI GODÓI - UNIFESSPA
Introdução: A automedicação ainda é vista como a primeira alternativa para o alívio de algumas dores, como cefaleias, cólica renal, diarreia, febre e dores musculares. A falta de conhecimento dos usuários sobre os riscos dos medicamentos está entre as causas do seu consumo desenfreado, aumentando os gastos com saúde em decorrência de casos de intoxicação, prolongamento do tratamento, necessidade de novo tratamento, ocorrência de internações hospitalares. Neste contexto, destaca-se a educação em saúde como uma ferramenta importante para sensibilizar a população quanto aos riscos da automedicação e garantir a manutenção da saúde, sendo este o objetivo da experiência relatada. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado em dezembro de 2018, através de educação em saúde a usuários de uma unidade de saúde do município de Marabá-PA sobre os riscos da automedicação. Sob a supervisão de docentes da disciplina de Seminários Integrados III, do curso de Saúde Coletiva da Unifesspa, os discentes desenvolveram atividades como um teatro, seguida de um Quiz de perguntas para cujas respostas os participantes utilizaram placas com sinais positivo e negativo, incentivando sua participação e a discussão detalhada sobre o tema. Resultados: Os participantes se identificaram com o teatro apresentado, percebendo atitudes cotidianas como prejudiciais à saúde e reconhecendo a importância da orientação de profissionais competentes para o uso racional de medicamentos. A linguagem utilizada foi clara e objetiva, podendo-se destacar grande interação após a maioria dos participantes concordar em “utilizar anticoncepcionais sem indicação médica”. Vários questionamentos foram levantados e as dúvidas sanadas, então o fato de que aquele público pratica automedicação é incontestável, mas acredita-se que a ação educativa contribuiu para o uso correto de medicamentos. Considerações finais: Ações como a aqui relatada levam conhecimento à comunidade e a sensibilizam sobre o risco da automedicação, incentivando-se uma autofiscalização, buscando o uso racional de medicamentos. Além disso, o exercício de atividades relacionadas à educação em saúde contribui para a formação de sanitaristas, sobretudo no tema relacionado ao uso de medicamentos, ainda pouco abordado no ensino dessa graduação.
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