26/11/2019 - 08:30 - 10:00 DT5 - VISA no SUS - Formação, Comunicação e Participação Social - Comunicação e Participação Social |
32236 - METODOLOGIA ATIVA E PARTICIPAÇÃO SOCIAL NA CONSTRUÇÃO DA CONSCIÊNCIA SANITÁRIA EM MINIMERCADOS E AÇOUGUES NUM DISTRITO SANITÁRIO DE CURITIBA CARLA VANESSA ALVES LOPES - SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE CURITIBA, ANA MARIA GONÇALVES DANTAS - SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE CURITIBA, CLAUDIA CRISTINA KAWALKIEVICZ DO NASCIMENTO - SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE CURITIBA, PATRICIA BONILHA BONDRANI - SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE CURITIBA, RENATA MACHADO PIVA - SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE CURITIBA, CARLA CRISTIANE NADALIN WITT - SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE CURITIBA
Introdução: Um dos principais grupos de alimentos com maior risco sanitário é o de produtos de origem animal, devido à sua composição e atividade de água.. O Distrito Sanitário do Pinheirinho, em Curitiba, possui 193 estabelecimentos cadastrados com ramo de atividade de “minimercado” e, 51 estabelecimentos cadastrados com ramos de “açougue”. A equipe de alimentos vem, no último ano recebendo diversas denúncias envolvendo estabelecimentos com estes ramos de atividade. Objetivo: Relatar a experiência de uma atividade educativa com minimercados e açougues no Distrito Sanitário do Pinheirinho no município de Curitiba. Metodologia: Relato de experiência de uma atividade educativa elaborada, no mês de maio de 2019, pela equipe de alimentos, de um distrito sanitário, a qual utilizou metodologia ativa com discussão de caso em pequenos grupos e escuta ativa, foi também entregue um checklist, elaborado pela equipe de alimentos do Distrito, como meios de processo de aprendizagem e mudanças nos processos de trabalho nestes estabelecimentos, objetivando a redução do risco sanitário no território. Resultados/Discussão: A primeira etapa contou com a entrega de convites da atividade educativa nos estabelecimentos cadastrados e, através de busca ativa no território. No dia da atividade, compareceram 86 participantes, dentre manipuladores de alimentos, responsáveis técnicos e proprietários dos estabelecimentos. Os participantes foram divididos em grupos, os quais contaram com dois facilitadores (técnicos da vigilância sanitária). Cada grupo discutiu um estudo de caso e cada participante pôde contribuir na construção coletiva dos riscos sanitários presentes e, medidas corretivas necessárias. Após a etapa de discussão, um representante de cada grupo compartilhou com demais os elementos discutidos no seu grupo. Na sequência, os técnicos da vigilância sanitária realizaram uma apresentação sobre Boas Práticas de Manipulação de Alimentos em minimercados e açougues e, Saúde do Trabalhador. Ao final do evento, cada estabelecimento recebeu um checklist com as adequações previstas na legislação para estes ramos de atividade. Considerações Finais: A atividade educativa com o momento dos grupos e da escuta mais ativa dos estabelecimentos, promoveu uma maior aproximação do técnico da vigilância sanitária com os usuários do serviço. O desafio agora é promover indicadores que consigam avaliar o impacto destas atividades na saúde do território.
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