Discussão Temática

26/11/2019 - 08:30 - 10:00
DT7 - VISA de Aeroportos, Portos e Fronteiras

29361 - AVALIAÇÃO DO TEOR DO CLORO RESIDUAL LIVRE NOS RESERVATÓRIOS DE ÁGUA EM EMBARCAÇÕES INSPECIONADAS NO PORTO DO RIO DE JANEIRO
CHRISTIANE DOS SANTOS TEIXEIRA DELPHIM - ANVISA, AFONSO INFURNA JUNIOR - ANVISA, LARISSA DE AZEVEDO REGO PERES - ANVISA, ANDRÉ LUIZ OLIVEIRA DA SILVA - ANVISA


Introdução
Os processos de tratamento da água têm como objetivo a destruição ou inativação de organismos patogênicos ou indesejáveis. Um dos principais agentes utilizados é o cloro e atua como agente de desinfecção através do processo de oxidação. A RDC 72/2009 define os requisitos mínimos para a promoção da saúde nas embarcações que transitam pelos portos de controle sanitário instalados em território nacional. Dentre estes parâmetros, está definido que a água ofertada a bordo da embarcação, quando submetida a tratamento com produtos à base de cloro, após a desinfecção, deve conter um teor mínimo de cloro residual livre de 0,5 ppm, sendo obrigatória a sua manutenção em qualquer ponto de oferta de, no mínimo, 0,2 ppm, e, no máximo, 2 ppm. O objetivo deste trabalho foi analisar o teor de cloro residual livre em embarcações que foram inspecionadas no Porto do Rio de Janeiro para emissão de Certificado de Controle Sanitário.
Método
Foram avaliadas 24 embarcações no período de janeiro a outubro de 2016 no porto do Rio de Janeiro. Para a determinação do Cloro foi utilizado um Clorímetro portátil de leitura direta “Analisador de Cloro, modelo AcquaColor Cloro, da marca policontrol conforme a metodologia indicada pelo fabricante.
Resultados e discussão
Das 24 embarcações, 12 delas, ou seja 50% apresentaram cloro livre residual abaixo do valor mínimo permitido na legislação sanitária no ponto de coleta. O decaimento do cloro residual nos sistemas de distribuição e nos pontos de coleta pode ter várias origens como reações com substâncias orgânicas e inorgânicas como amônia, sulfetos, íons ferro, magnésio e matéria orgânica, às reações com o biofilme formado nas tubulações, ao processo de corrosão principalmente nas tubulações de ferro, as alterações de pH, entre outras causas. O fato é que as embarcações devem realizar monitoramento constante dos níveis de cloro residual livre, particularmente nos pontos mais distantes da embarcação, em virtude da volatilidade do Cloro.
Conclusão
Os resultados apontaram que um número significativo de embarcações não tinham os níveis de Cloro prescritos em norma, o que demonstra a necessidade do monitoramento contínuo destes parâmetros. Ações fiscais e educativas especificas devem ser realizadas junto ao setor regulado, além disso, os fiscais responsáveis devem possuir equipamentos para essas medições. Sugere-se também que alterações na norma sejam feitas a fim de coibir a baixa qualidade da água de algumas embarcações.

local do evento

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