26/11/2019 - 08:30 - 10:00 DT8 - VISA de Produtos - Alimentos - Nutrição, Comunicação e Regulação |
29518 - ATIVIDADE EDUCATIVA SOBRE BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS PARA AMBULANTES EM PROCESSO DE LICENCIAMENTO NA VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE JUNDIAÍ/SÃO PAULO (VISA): UM RELATO DE EXPERIÊNCIA JEANINE MARIA SALVE - PREFEITURA MUNICIPAL DE JUNDIAÍ, ALESSANDRA BEZERRA DE BRITO - PREFEITURA MUNICIPAL DE JUNDIAÍ, ADRIANA SWAIN MULLER - PREFEITURA MUNICIPAL DE JUNDIAÍ
Introdução: O comércio de alimentos nas ruas é um fenômeno que movimenta um expressivo montante de recursos, variando em função das condições do mercado de trabalho formal, a depender do momento econômico. Em Jundiaí, o número de Serviços Ambulantes de Alimentação, que preparam alimentos para consumo imediato em local aberto, permanente ou não, com CEVS ativo é de 344, até maio de 2019. Como parte do plano de trabalho de controle sanitário, o setor técnico da VISA realiza atividade educativa sobre Boas Práticas de Manipulação de Alimentos para este público. Objetivo: Relatar a experiência da atividade educativa realizada com ambulantes em licenciamento na VISA. Método: A atividade é realizada na sede da VISA, por meio de apresentação oral dialogada, com objetivo de discutir e esclarecer dúvidas sobre as normas técnicas de boas práticas de manipulação de alimentos e o processo de licenciamento dos ambulantes no município. São reuniões agendadas, semanais, com média de 5 novos responsáveis legais convocados e um acompanhante convidado. Ao final, entrega-se uma cópia das normas vigentes e a licença de funcionamento da VISA. Resultados: De agosto de 2017 a abril de 2019 foram realizadas 64 reuniões, de 2h de duração, com 271 ambulantes em processo de licenciamento inicial e ou renovação de licença de funcionamento na VISA. Discussão: A metodologia valoriza a troca de experiências e a construção do conhecimento a partir do saber prévio dos sujeitos, utilizando linguagem simples e mensagens de fácil entendimento, resultando no diálogo entre os saberes científico e o popular, com vistas à mudança de comportamento. Considerando o número de participantes por grupo, é possível discutir o tipo de atividade a ser desenvolvida por cada ambulante, buscando dar orientações pertinentes e adaptadas às necessidades e exigências de cada um, de acordo com o risco sanitário da atividade. A atividade promove a reflexão e o esclarecimento de dúvidas. Conclusão: Acredita-se que a realização periódica da atividade educativa proporcione espaço para a educação em Vigilância Sanitária, com vistas a melhorar a segurança e a qualidade dos alimentos comercializados nas ruas. Espera-se que essas ações educativas contribuam para a melhoria das práticas, em consonância com as recomendações de boas práticas de manipulação dos alimentos.
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