26/11/2019 - 08:30 - 10:00 DT10 - VISA de Produtos - Alimentos/Controle Sanitário - Análises Laboratoriais |
31814 - ESTUDO DA QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA DO SAL MOÍDO E REFINADO DESTINADO AO CONSUMO HUMANO NO RIO GRANDE DO NORTE EM 2018 ALINE FELIPE DA FONSECA - LACEN-RN, VERA LÚCIA BEZERRA DE ALMEIDA - LACEN-RN, SAMARA GONZAGA TOSCANO - LACEN-RN, EUGÊNIO PACELLE DANTAS DA COSTA - LACEN-RN, MARIA DE FÁTIMA ARAÚJO MEDEIROS - LACEN-RN, MARIA DE JESUS COSTA - LACEN-RN, MARIA ZULEIDE DA SILVA DO NASCIMENTO - LACEN-RN, JOÃO MARIA COSTA DE MACEDO - LACEN-RN, VANESSA MACEDO FREIRE DA COSTA - LACEN-RN
O NaCl, popularmente conhecido como sal de cozinha, é uma substância largamente utilizada no mundo, essencial ao homem e indispensável a todos os tipos de vida animal. Podemos constatar a importância do papel desempenhado pelo sal, através dos registros da história da humanidade (DANTAS, et al, 2012). O setor salineiro do Rio Grande do Norte tem enorme contribuição para a economia do Estado, empregando atualmente 70 mil pessoas direta e indiretamente, como também abrange um percentual de 97% do sal produzido e refinado em território nacional. A produção anual encontra-se entre cinco e seis milhões de toneladas, sendo este o melhor produzido no mundo com grau de pureza no valor de até 99,88% de NaCl. É importante saber também que o estado do RN concentra hoje 90% das empresas brasileiras de sal (ANDRADE, 2015). Diante desse quadro o LACEN-RN participa do Pró-Iodo da ANVISA desde 2009, monitorando o teor de iodo no sal produzido no RN. Em decorrência do cenário estadual havia necessidade de ampliar o escopo das análises Físico-Químicas deste produto. Em 2018, o Laboratório fez essa ampliação implantando as análises de granulometria e umidade, atendendo aos parâmetros preconizados pelo Decreto nº 75.697, de 1975, e garantindo um melhor acompanhamento da qualidade do sal produzido no Estado. Com base no exposto acima, este trabalho teve como objetivo fazer um levantamento e avaliação dos dados das análises realizadas nas amostras de sal moído e refinado para consumo humano, no LACEN/RN, em 2018. Quanto aos parâmetros físico-químicos analisou-se Aspecto, Iodo, Granulometria e Umidade, cuja metodologia aplicada seguiu às técnicas do IAL, 4ª ed., 2005. Foram analisadas 224 amostras das diversas salineiras do estado, às quais 73 apresentaram resultados insatisfatórios. Nas análises de Iodo foram seguidas as recomendações da resolução nº 23 de 24/04/2013 da ANVISA e nas análises de Aspecto, Granulometria e Umidade seguiu-se o Decreto n° 75.697 de 06/05/1975 da Presidência da República. Dos percentuais de reprovações a umidade ficou com 65,7%, seguido da granulometria com 27,4% e iodo com 17,8%, algumas amostras apresentou-se insatisfatória em mais de um parâmetro. Esses resultados mostram-se bastante significativo e revelam o quanto é importante realizar análises mais completas do sal para monitorar se o produto comercializado no país atende aos limites preconizados nas legislações vigentes, garantindo assim à população acesso a um produto de qualidade.
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