26/11/2019 - 08:30 - 10:00 DT11 - VISA de Produtos - Alimentos/Controle Sanitário - Novas Práticas |
29474 - CAPACITAÇÃO DE MANIPULADORES DE ALIMENTOS PRÉ-EVENTO COMO CONDICIONANTE DE MELHORIA HIGIÊNICO-SANITÁRIAS DAS BARRACAS DE ALIMENTAÇÃO EM EVENTO DE MASSA VISTORIADO PELA VISA MANAUS. RICARDO CAXIAS CELESTINO DE LIMA - VISA MANAUS/SEMSA, FABRICIO MAXIMILIANO DE OLIVEIRA BARROS - VISA MANAUS/SEMSA, HELLEN EMILIA MENEZES DE SOUZA - VISA MANAUS/SEMSA, ÂNGELA GIZELI GIFFONI LEITE - VISA MANAUS/SEMSA, LUCIANA PEREIRA CARDOSO FARES - VISA MANAUS/SEMSA, MARIA DO CARMO LEÃO COELHO - VISA MANAUS/SEMSA
O Festival Folclórico do Estado do Amazonas é um evento de grande relevância cultural, mobilizando uma grande quantidade de prestigiadores Manauaras e pode representar risco à saúde pública pelas condições higiênico-sanitárias inadequadas no comércio de alimentos nas condições de rua. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da capacitação dos manipuladores pré-evento sobre as condições higiênico-sanitárias da barraca em evento de massa em Manaus. A Visa Manaus realizou capacitação em Boas Práticas de Manipulação de Alimento para os comerciantes do 62º Festival Folclórico do Estado do Amazonas, mas sem adesão de todos os participantes. Durante o festival foi realizada inspeção em 32 barracas através de checklist, elaborado pelos fiscais, baseado no código sanitário de Manaus e RDC 216/04, ANVISA, composto de 10 itens (iluminação, asseio, equipamentos, capacitação, utensílios de consumo, uso de uniforme, lavagem das mãos, matérias-primas e produto pronto, uso de molhos e lixeira), a interpretação dos resultados se deu por meio de respostas “ótimo”, “bom”, “regular”, “ruim” e “não se aplica”. Compararam-se as condições higiênico-sanitárias entre barracas com manipuladores capacitados (n=18) e não capacitados (n=14), analisando 9 itens através da estatística descritiva obtida em programa Excel. Observou-se que de todos os itens avaliados nas barracas com manipuladores capacitados, 50% estavam com conceito “ótimo”, 26,54% “bom”, 12,35% “regular”, 6,79% “ruim”, enquanto as barracas que não possuíam manipuladores capacitados tiveram 44,44% “ótimo”, 13,49% “bom”, 12,7% “regular”, 20,63% “ruim”. As barracas com manipuladores capacitados tiveram maior percentual entre os conceitos “bom” e “ótimo” que as barracas não capacitadas, respectivamente, nos itens: iluminação (100% contra 71,53%), asseio (83,33%; 78,57%), equipamentos (94,44%; 85,71%), lavagem das mãos (50%; 28,57%); matérias-primas e alimentos prontos (61,11%; 42,86%), uso de molhos (55,56%; 14,29%) e lixeira (61,11%; 0%). Com o conceito “ruim” destaca-se a superioridade das barracas não capacitadas sobre as capacitadas, respectivamente: lavagem das mãos (57,14% contra 11,11%), matérias-primas e alimentos prontos (42,86%; 16,67%) e lixeira (57,14%; 33,33%). A capacitação pré-evento nas boas prática de manipulação mostrou-se efetiva para a melhoria das condições higiênico-sanitárias das barracas de alimentação diminuindo o risco sanitário no evento.
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