Discussão Temática

26/11/2019 - 08:30 - 10:00
DT11 - VISA de Produtos - Alimentos/Controle Sanitário - Novas Práticas

29703 - A ATUAÇÃO DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA NO PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO DE SUSPEITA DE SURTO DE DOENÇA TRANSMITIDA POR ALIMENTOS: UMA ANÁLISE DAS NOTIFICAÇÕES NO ESTADO DE MINAS GERAIS NO ANO DE 2017.
TATIANA REIS DE SOUZA LIMA - SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MINAS GERAIS, CLÁUDIA BEATRIZ DE OLIVEIRA FRÓES - SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MINAS GERAIS, DANIELA FERNANDES CÉSAR - SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MINAS GERAIS, RAQUEL REZENDE MENEZES - SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MINAS GERAIS


Surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos é um evento em que, em regra, duas ou mais pessoas apresentam os mesmos sinais e,ou sintomas após ingerirem alimentos e,ou água contaminados da mesma origem. No entanto, no caso de doenças raras, como: Botulismo, Cólera, Doença de Creutzfeldt-Jacok e Febre Tifoide, o envolvimento de um único indivíduo é suficiente para caracterizar um evento dessa natureza, cujos impactos não se restringem à vida dos acometidos, mas alcançam também a economia, sociedade e saúde pública. A carência de informações referentes a Surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos pode privar as autoridades de saúde de subsídios necessários para a realização de um planejamento estreitamente ajustado ao cenário que demanda sua intervenção e, principalmente, pode comprometer a implementação do conjunto de ações de apuração, prevenção e controle desses eventos. Objetivou-se caracterizar os Surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos notificados à Diretoria de Vigilância em Alimentos, no ano de 2017. Por meio de um estudo documental, descritivo e retrospectivo, com abordagem quantitativa, desenvolvido junto à Vigilância Sanitária do Estado de Minas Gerais, realizou-se a análise dos dados de 72 Formulários para Registro de Notificação de Surto de Doença Transmitida por Água e Alimentos, referentes a surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos notificados à Diretoria de Vigilância em Alimentos, em 2017. Constatou-se que o Laboratório Central de Saúde Pública Estadual figurou como o principal agente notificante (em 32% dos 68 Formulários analisados que continham essa informação). Identificou-se que dos 67 Formulários dos quais constavam informações sobre local de ocorrência, 21% apontou a residência como o principal local. Verificou-se que dos 72 Formulários, 46 traziam informações das providências competentes à Vigilância Sanitária, totalizando 54 ações informadas. O tempo médio de notificação identificado foi de 13,6 dias, sendo as notificações mais céleres aquelas realizadas no mesmo dia em que o suposto evento aconteceu e a mais prolongada a que se efetivou 118 dias depois da ocorrência do evento. Os resultados obtidos apontam a subnotificação, a notificação tardia, a não robustez de algumas informações e a carência de outras como alguns dos problemas vivenciados pelo órgão de Vigilância Sanitária estudado e sinalizam a necessidade da adoção de medidas para o seu enfrentamento, bem como contínuo estudo do complexo tema em questão.

local do evento

EXPOMINAS BH

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