27/11/2019 - 08:30 - 10:00 DT13 - VISA de Produtos - Medicamentos/Drogarias |
32341 - AVALIAÇÃO DO TEOR DE IODO EM SAL MARINHO PARA CONSUMO HUMANO BENEFICIADO NO RIO GRANDE DO NORTE ÁDILA LORENA MORAIS LIMA - SUVISA-RN, LÍGIA PEREIRA FILGUEIRA - SUVISA-RN, POLYANNA DANTAS FERNANDES DE SOUZA FREITAS BARBOSA - SUVISA-RN, CATARINA CARDOSO AIRES LISBOA - SUVISA-RN, MARIA CÉLIA BARBOSA DE FARIAS - SUVISA-RN
O Rio Grande do Norte (RN) é o Estado brasileiro de maior produção de sal para consumo humano, sendo responsável por 97% da produção nacional. O iodo é um micronutriente essencial para o homem e outros animais por ser utilizado na síntese dos homônios tireoidianos t3 (tiroxina) e t4 (triiodotironina), importantes para o desenvolvimento físico e neurológico e para manutenção do fluxo normal de energia. Atualmente o Pró-Iodo é o programa nacional coordenado pelo Ministério da Saúde (MS), em parceria com outros órgãos e entidades para a prevenção e controle dos distúrbios por deficiência de iodo. Ele tem como objetivo a eliminação virtual sustentável dos Distúrbios por Deficiência de Iodo (DDI), bem como realizar o monitoramento para verificar se a iodação do sal está sendo realizada de forma segura e sob rigoroso controle e, além disso, avaliar se o sal oferecido à população fornece a quantidade necessária de iodo para prevenir e controlar os DDI sem risco de ocorrência de doenças associadas ao consumo excessivo desse micronutriente. A Resolução RDC Nº 23 de (24/4/2013) estabelece que o sal adequado para o consumo humano deve conter entre 15 e 45 miligramas de iodo para cada quilograma de produto. Esse estudo teve como objetivo avaliar os teores de iodo em amostras de sal refinado iodado e sal moído iodado beneficiados no RN no ano de 2018. As coletas foram realizadas por técnicos da Subcoordenadoria de Vigilância Sanitária do RN e a determinação do teor de iodo foi efetuada em triplicata aplicando-se a titulação iodométrica no Laboratório Central – LACEN-RN. Do total de amostras (n = 219), 4,6% (n = 10) estavam em desacordo com a legislação vigente. Nove amostras estavam com iodação abaixo do permitido e uma amostra estava acima do valor permitido pela legislação. Foi observado um aumento no percentual de amostras não conforme em comparação as análises realizadas em anos anteriores: 0,7% em 2009, 0,2% em 2011 e 3,5% em 2014. Apesar desse aumento do número de amostras não conformes, ainda estamos diante de um valor aceitável. As empresas em desacordo foram notificadas e realizaram revisão dos seus processos para adequação. Os resultados demonstraram a importância do monitoramento na avaliação do teor de iodo no sal de forma que através dele foi possível constatar que o sal produzido no RN em 2018, em sua maioria, atendeu a legislação sanitária contribuindo na prevenção e controle de doenças associadas à deficiência ou excesso deste micronutriente.
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