27/11/2019 - 08:30 - 10:00 DT15 - VISA de Produtos - Saneantes, Cosméticos e Outros |
29261 - COMO A EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE - EPS PODE POTENCIALIZAR A EDUCAÇÃO EM BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO DE COSMÉTICOS E SANEANTES - BPF? ÁLVARO LUIZ SABOIA ANTUNES - SECRETARIA DA SAÚDE ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL/ VIGILÂNCIA SANITÁRIA, ROSE TERESINHA DA ROCHA MAYER - SECRETARIA DA SAÚDE ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL/ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
Período de Realização: 06 e 07 /12/ 2016 - RO
09 /05/2017 - RS
Pesquisa 03/2016 a 11/2017.
Objeto da experiência-análise dos processos de educação: capacitação BPF - RONDÔNIA, vivência de residentes em vigilância em saúde Porto Alegre/RS.
Objetivos: estudar como a EPS potencializa a educação em boas práticas de fabricação de cosméticos e saneantes para compatibilizar leitura entre fiscalização e setor regulado, qualificar relações e contribuir na estrutura de capacitação para a inspeção através da discussão destas experiências.
Metodologia: Baseou-se na teoria do Quadrilátero da Formação para a Área da Saúde: Ensino, Gestão, Atenção e Controle Social ao operar essa análise dos processos de educação e contribuir na sistematização da produção de conhecimento neste campo. Focalizaram-se experiências de educação: capacitação, anotações de campo e registro do ponto de vista dos residentes de Vigilância em saúde - POA, bem como avaliação qualitativa a partir de questionário aberto pós-capacitação de fiscalização em Rondônia.
Resultados: Esta pesquisa teve como benefício, ao contar com a contribuição da Educação Permanente em Saúde, aprender a importância do diálogo e assim potencializar a educação em Boas Práticas de Fabricação de Cosméticos e Saneantes aos fiscais, no que se refere à escuta, à reflexão crítica das vivências diárias, em movimentos de maior apropriação em relação ao processo de trabalho e deslocamentos quanto à posição de trabalho, às práticas e à formação do trabalho em saúde.
Análise Crítica: Essa relação de diálogo estado-indústria acaba sendo restrita, uma vez que não considera as especificidades mútuas. Considera-se que hoje o modo como a fabricação, o diálogo e a educação ocorrem não corresponde à necessidade e à complexidade do problema. Propõe-se refletir como a Educação Permanente em Saúde (EPS) pode contribuir como estratégia, considerando-se as premissas acima somadas ao diálogo e à participação nessas relações, como um processo de aprendizagem.
Conclusões e/ou Recomendações: A episteme deste trabalho leva a perseguir o caminho destas tecnologias-produtos, na lógica de descentralização do SUS, figura contraditória neste campo da vigilância sanitária. A ausência de indicadores, inviabilizando realizar avaliação prévia do risco sanitário, ou de um roteiro qualificado para avaliar as BPF, demonstra a necessidade de qualificação para o qual a educação afigura-se como um adequado caminho.
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