27/11/2019 - 08:30 - 10:00 DT17 - VISA e Meio Ambiente - Água para Consumo Humano |
29689 - VIGILÂNCIA DE CIANOTOXINAS E CIANOBACTÉRIAS NA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO: ATUAÇÃO DA SES-BAHIA ARTICULADA COM A VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL DE SALVADOR E VIGILÂNCIA SANITÁRIA DOS MUNICÍPIOS DE CANDEIAS, LAURO DE FREITAS E SIMÕES FILHO MARIA CRISTINA PASSOS PRESÍDIO - SESAB-SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA
A proliferação de cianobactérias nos mananciais de abastecimento de água de Salvador e região metropolitana, representa um risco à saúde da população. Diante disto, a Vigilância em Saúde Ambiental do Estado intensificou suas ações com a criação do GT Intersetorial com participação do Ministério Público e demais setores envolvidos; criação do GT intrasetorial da Divisa; parcerias com a Vigilância em Saúde Ambiental de Salvador, VISAS de Candeias, Lauro de Freitas, e Simões Filho para o monitoramento de vigilância das cianobactérias e cianotoxinas no ponto de captação, na saída do tratamento das ETAs, nos cavaletes dos serviços de hemodiálise, reservatórios, ponto de entrada do sistema de tratamento de água para a hemodiálise, pós osmose-reversa e nas UTIs com hemodiálise a beira leito; ampliação do monitoramento de cianotoxinas e cianobactérias pelas prestadoras no ponto de captação, na saída do tratamento e cavaletes dos serviços de hemodiálise. Obtivemos como resultados a identificação de cianobactérias na água da saída do tratamento das ETAs Teodoro Sampaio, Vieira de Melo e Suburbana, em cavaletes e reservatórios de água de serviços de saúde que realizam hemodiálise e hospitais; cianotoxinas na água da saída do tratamento das ETAs Teodoro Sampaio, Vieira de Melo e Principal; emissão de alertas pela prestadora de presença das cianotoxinas microcistina e anatoxina-a na água da saída do tratamento; monitoramento de controle de cianobactérias e cianotoxinas no ponto de captação, na saída das ETAS, nos cavaletes dos serviços de hemodiálise; investimento da prestadora para contenção da proliferação de cianobactérias nos mananciais, com uso de remediador químico e realização de obras de saneamento; incremento financeiro para ampliação do monitoramento e implantação de metodologia para o monitoramento das quatro cianotoxinas da portaria e estudos para implantação de tratamento mais eficiente na remoção de cianotoxinas; elaboração do plano de contingencia para populações expostas a cianotoxinas. Recomendamos que a na revisão da Portaria de Consolidação MS nº 5 de 2017 estabeleça-se a admissão ou não da presença de cianobactérias na água da saída do tratamento das ETAs; regulamentação sobre cianotoxinas na água pós osmose reversa de serviços de hemodiálise; estudos de metodologia para remoção de cianotoxinas mais eficientes na saída das ETAs e na pré e pós osmose reversa das unidades de saúde.
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