27/11/2019 - 08:30 - 10:00 DT17 - VISA e Meio Ambiente - Água para Consumo Humano |
32058 - ABRANGÊNCIA DA MACRORREGIÃO DE SAÚDE DO GRANDE OESTE NA ASSISTÊNCIA À CRIANÇA E O ADOLESCENTE COM CÂNCER: PROBLEMÁTICA DA CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA EM SANTA CATARINA ANA CAROLINE GEREMIA - UFFS, JANE KELLY OLIVEIRA FRIESTINO - UFFS, MAÍRA ROSETTO - UFFS, VANDER MONTEIRO CONCEIÇÃO - UFFS, RAFAELA REIS RIBEIRO - UFFS, FLORA ALCANTARA NUNES - UFFS
Os riscos eminentes de contaminação por agrotóxicos já são conhecidos, bem como sua capacidade de promover carcinogênese. Em vista disso, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) realizou um seminário em março de 2019 reunindo especialistas na área de oncologia pediátrica, para alertar sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde das crianças. Torna-se de grande importância analisar as condições da águas de consumo, bem como analisar as áreas geográficas que abrangem a assistência à saúde. Objetiva-se identificar características da Macrorregião de Saúde do Grande Oeste de Santa Catarina, relacionadas à qualidade da água e sua rede assistencial à criança e ao adolescente com câncer. Trata-se de uma pesquisa documental tendo por objeto o Plano Diretor de Regionalização 2018 (PDR) e o parecer técnico nº 01/2019 apresentado no “Seminário sobre Agrotóxico nos Alimentos, na Água e na Saúde” do MPSC, ambos de Santa Catarina. Para análise documental foram realizados 04 etapas: 1)levantamento dos documentos e concomitantemente leitura; 2)transcrição dos trechos importantes para análise; 3)categorização da informações identificadas buscando-se mapear os temas emergentes; 04) definição dos temas significativos para os resultados. A Vigilância Sanitária apresentou um papel de grande importância para o monitoramento de inúmeros fatores, dentre estes a água que utilizamos. No parecer analisado encontramos a situação da água em 90 municípios. A Macrorregião é composta por 77 municípios dos quais 08 estão presentes no parecer, sendo eles: Chapecó, Coronel Freitas, Maravilha, Pinhalzinho, São Lourenço do Oeste, São Miguel do Oeste, Xanxerê e Xaxim. Dentre estes municípios, Coronel Freitas apresentou contaminação por resquícios de agrotóxicos. Sabendo-se que a exposição à água contaminada pode aumentar os riscos de desenvolvimento do câncer, torna-se primordial pensar em uma assistência ampliada aos pacientes do setor oncológico, para garantir atendimentos à população. Além disso, notou-se uma problemática relacionada à prevenção necessária à região, pois foram identificados 02 dos componentes proibidos desde 2004 no município de Coronel Freitas, sendo eles: a Atrazina e Simazina. Mostrou-se ser de extrema importância o processo de fiscalização das águas. Percebe-se que na Macrorregião estudada a situação da água para o consumo é preocupante, necessitando ações conjuntas para melhoria como também, para que possa promover uma melhor assistência oncológica.
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