27/11/2019 - 08:30 - 10:00 DT17 - VISA e Meio Ambiente - Água para Consumo Humano |
32267 - PRESENÇA DE E.COLI NA ÁGUA DE CONSUMO HUMANO DE ESCOLA MUNICIPAL UMBELINO NONATO DE CARVALHO NETO - PREFEITURA DA CIDADE DO RECIFE, YSLANE CARLA MELO DE FRANÇA - PREFEITURA DA CIDADE DO RECIFE, DANIELLE CRISTINE DE MELO VIEIRA - PREFEITURA DA CIDADE DO RECIFE
A Vigilância em Saúde da Cidade do Recife, Capital do estado de Pernambuco é dividida em oito distritos sanitários, durante as atividades de monitoramento do Vigiagua no Distrito Sanitário VIII, a Vigilância Ambiental também realiza análise de água em ponto interno das escolas municipais, após reservação intradomiciliar e, quando estas apresentam resultados insatisfatórios a Vigilância Sanitária é acionada, a exemplo do que aconteceu no dia 16 de maio de 2019, que passamos a relatar: A Equipe de Vigilância Ambiental, solicitou apoio da Vigilância Sanitária para colaborar numa ação em relação a presença de Escherichia coli (Ensaio Nr. 190128000479), na água de consumo da Escola Municipal Enaldo Manoel de Souza, que atende cerca de 930 alunos, no bairro do Jordão. Foi aplicado a metodologia da verificação da depleção do cloro residual livre nas diversas etapas do sistema de abastecimento de água intradomiciliar, trabalho apresentado no II Simbravisa (Carvalho, 2004) para avaliar os pontos críticos de controles em relação à segurança microbiológica e; inspeção dos reservatórios e rede de distribuição de água para identificação de perigos de contaminação. Os resultados das medições de cloro permitiram identificar significativa depleção durante o armazenamento no reservatório inferior, enquanto a inspeção sanitária, identificou vários perigos que poderiam contribuir com a redução do potencial desinfetante e, consequente perda da qualidade da água, diagnosticada pela presença do indicador E.coli. Diante dos Riscos apresentados, visto que a escola estava em pleno funcionamento e a água oferecida aos alunos era através de bebedouros acoplados à rede de distribuição intradomiciliar, a Equipe da Vigilância Sanitária decidiu interditar os bebedouros e o reservatório inferior; notificou-se a escola para correção dos perigos identificados na inspeção e que o abastecimento de água deveria ser direto para o reservatório superior, sendo que a liberação dos bebedouros se daria após o resultado satisfatório da análise microbiológica. Solicitou-se ainda, revisão da impermeabilização do reservatório inferior e respectivo teste de estanqueidade após tal serviço, assegurando que o reservatório não esteja sofrendo infiltração de água do lençol freático. Paralelo a isso à Gerência Geral de Vigilância Sanitária do município, acionou o setor de Engenharia da Secretaria Municipal de Educação para agilizar os serviços, para resolução do problema hora relatado.
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