27/11/2019 - 08:30 - 10:00 DT20 - VISA e Serviços de Saúde - Hospitais e Similares/Hemoterapia/Terapia Renal Substitutiva/Serviços de Estética e Beleza |
29719 - AVALIAÇÃO DO RISCO POTENCIAL NOS SERVIÇOS DE HEMOTERAPIA DA REGIONAL DE SAÚDE DE MARINGÁ-PR. LEONARDO DI COLLI - SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ, MAGDA CRISTINA CHINAGLIA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE MARINGÁ
A Vigilância Sanitária desenvolve seu trabalho a fim de cumprir com o Programa Estadual de Inspeções em Serviços de Hemoterapia e de avaliar a qualidade dos hemocomponentes transfundidos e condições técnicas e higiênico sanitárias dos serviços para anteder as boas práticas do ciclo do sangue conforme RDC 34/2014/ANVISA e Portaria SVS/MS 158/2016. A Regional de Saúde de Maringá é composta de 30 municípios com população de mais de 700.000 habitantes cuja sede é Maringá. Possui dois Núcleos de Hemoterapia, um Hemocentro e cinco Agências Transfusionais – ATs que atendem cerca de 10 hospitais e pronto-atendimentos da região. As inspeções são realizadas anualmente por inspetores capacitados para aplicar as boas práticas do ciclo do sangue por meio do Método de Avaliação de Risco Potencial em Serviços de Hemoterapia (MARP-SH). Todos os serviços foram fiscalizados no ano de 2018 e a maioria apresentou classificação de “Baixo Risco Potencial” com mais de 95% dos itens cumpridos. Somente uma das agências apresentou “Médio Baixo Risco Potencial” com 89% dos itens cumpridos. Esta classificação está relacionada ao nível de criticidade das não conformidades: as de Nível I de grau não critico, podem ou não interferir na qualidade ou segurança dos serviços e produtos, Nível II as que interferem na qualidade ou segurança dos serviços e produtos e, Nível III as que determinam exposição a risco e se não cumpridas ou cumpridas inadequadamente, influem em grau critico na qualidade ou segurança dos serviços e produtos. As não conformidades mais comuns detectadas nos Bancos de Sangue foram: Ausência de programa de manutenção preventiva para equipamentos e instalações relacionados com infraestrutura; Falta de equipamentos qualificados para armazenamento de Hemocomponentes (PFC); Não comprovação de processos considerados críticos que garantam a qualidade dos produtos, especificamente a validação de caixas de transporte de Hemocomponentes. Em relação às ATs: Ausência dos Registros de supervisão técnica por profissional de curso superior habilitado: Não comprovação de registros de atividades do Comitê Transfusional; não apresentação de registros atualizados de participação na Avaliação Externa da Qualidade; Utilização de equipamentos não apropriados para armazenamento de PFC. As equipes de Vigilância Sanitária municipal e do Estado consideraram que houve avanço na qualidade dos serviços inspecionados, o que demonstra que o sangue ofertado na região possui alto grau de segurança.
|