Discussão Temática

27/11/2019 - 08:30 - 10:00
DT20 - VISA e Serviços de Saúde - Hospitais e Similares/Hemoterapia/Terapia Renal Substitutiva/Serviços de Estética e Beleza

32031 - GESTÃO DE RISCOS EM SERVIÇOS DE HEMOTERAPIA: OS RESULTADOS DA EXPERIÊNCIA BRASILEIRA DE 10 ANOS
CHRISTIANE DA SILVA COSTA - ANVISA, HÉRIKA NUNES E SOUSA - ANVISA, RITA DE CÁSSIA AZEVEDO MARTINS - ANVISA, UBIRACY NASCIMENTO DE ALENCAR JUNIOR - ANVISA, LORENA DE OLIVEIRA PINHO - ANVISA, JOÃO BATISTA DA SILVA JUNIOR - ANVISA


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa desenvolveu o Método de Avaliação de Risco Potencial em Serviços de Hemoterapia (MARPSH), que se baseia nos dados coletados nas inspeções dos serviços de hemoterapia (SH) pela vigilância sanitária (Visa). Pelo MARPSH, qualquer SH pode ser classificado em uma categoria de risco, variando de Médio-Alto, Médio, Médio-Baixo ou Baixo - , de acordo com proporção de cumprimento dos requisitos regulamentares. O MARPSH é utilizado desde 2007, mostrando uma tendência de redução de risco nos SH avaliados.
Este trabalho tem como objetivo descrever a utilização do MARPSH como ferramenta para um modelo integrado de gerenciamento de riscos e mostrar os principais resultados obtidos após 10 anos de utilização do método.
A utilização da MARPSH segue um modelo de gerenciamento de risco de rede, uma vez que as inspeções são realizadas principalmente pelas Visa estaduais e municipais. Os inspetores seguem um guia de inspeção padronizado que contém requisitos regulatórias, onde cada item está associado a um nível de risco, variando de I a III à medida que o riscopotencial aumenta. Por um cálculo estatístico o SH é categorizado. orientando a adoção de medidas adequadas para a gestão de riscos pelas Visas e SH. Os dados são enviados à Anvisa para a consolidação nacional. Visa e Anvisa usam os dados para coordenar medidas em seu nível de abrangência. Os dados nacionais são monitorados pela Anvisa ,especialmente os dos SH em alto e médio-alto risco, com o objetivo de apoiar ou complementar ações de intervenção das autoridades locais, muitas vezes coordenadas com o Ministério da Saúde e com gestores de saúde locais.
De 2007 até 2017 a avaliação passou de 109 para 1218 SH cobertos, o que correspondeu a 57% dos SH registrados neste último ano e cerca de 100% da cobertura de inspeção. Durante este período é possível notar uma diminuição na proporção de SH classificados nesta categorias, variando de 26% a 9%.
O MARPSH gera dados para a categorização dos SH e, como resultado, ações regulatórias são aplicadas pelos órgãos locais ou em ações conjuntas com o objetivo de reduzir ou eliminar os riscos envolvidos na produção e uso do sangue. Os dados mostram uma redução de risco ao longo de 10 anos de utilização da MARPSH. Além disso, o monitoramento desses dados em nível nacional tem permitido um planejamento e priorização adequados de estratégias voltadas para o gerenciamento de riscos e fortalecimento dos SH no Brasil.

local do evento

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