27/11/2019 - 08:30 - 10:00 DT20 - VISA e Serviços de Saúde - Hospitais e Similares/Hemoterapia/Terapia Renal Substitutiva/Serviços de Estética e Beleza |
32199 - O FUTURO DA APROVAÇÃO DE PROJETOS DE ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE COM O USO DO BIM ARQ. ESP. RITA SIQUEIRA CAMPOS LOURENÇO - UNICEUB, PROF. DRA. ELIETE DE PINHO ARAUJO - UNICEUB
Todo processo manual, não-automatizado, de análise de projetos de aprovação, tende a ser moroso, complexo e passível de erro. Tal situação não é diferente para a apreciação de projetos de estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS’s), que, obrigatoriamente, conforme disposto na RDC 50/2002, deve ser analisado e aprovado pela Vigilância Sanitária antes da sua construção.
Logo, neste trabalho, visou-se apresentar o vislumbre de uma alternativa possível para o futuro da fiscalização de projetos de EAS’s utilizando-se dos recursos ofertados pela tecnologia Building Information Modelling (BIM), que permitem, em um sistema de verificação de regras digital, a averiguação de conformidade construtiva de acordo com as normas e legislações vigentes.
A utilização da checagem de regras para análise automatizada de projetos de estabelecimentos assistenciais de saúde é uma alternativa para agilizar os prazos ofertados pelas vigilâncias sanitárias, redução das filas de espera e promoção da transparência no processo, bem como, diminuição do acúmulo de papéis e arquivos físicos, além de retirar o peso atribuído aos analistas da aferição manual exaustiva de medidas, acabamentos, equipamentos, entre outros requisitos normatizados, passando-lhes a responsabilidade de uma fiscalização mais subjetiva, relativa à qualidade do espaço, organização de fluxos e funcionalidade.
Para que seja possível a execução deste tipo de verificação automatizada, será necessária a exigência da entrega dos projetos em BIM por parte dos responsáveis técnicos projetistas, além da capacitação dos analistas e fornecimento de computadores compatíveis.
O processo de análise para aprovação de projetos utilizado atualmente demonstra-se ultrapassado frente às possiblidades que o BIM oferta. Tendo em vista o esforço que já está sendo feito por parte do poder público no incentivo à utilização da tecnologia, através da Estratégia Nacional de Disseminação do Building Information Modelling, conclui-se que já é tempo de mudar os requisitos de apresentação de projetos legais e capacitar os órgãos fiscalizadores brasileiros para atuar de acordo com o que há de mais avançado na tecnologia.
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