27/11/2019 - 08:30 - 10:00
DT22 - VISA e Saúde de Trabalhadores - Gestão, Formação e Planejamento/Trabalhadores da Saúde |
29589 - SAÚDE DO TRABALHADOR E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE UM CAMINHO A PERCORRER
JACYANE MELO DE OLIVEIRA SANTOS - CEFOPE/ETSUS/RN, GERLEANE BRITO SILVA - CEFOPE/ETSUS/RN, GABRIELA AZEVEDO - CEFOPE/ETSUS/RN, FLÁVIA ANDRÉA BELARMINO DE MEDEIROS - CEFOPE/ETSUS/RN
Trata-se de um relato de experiência do desenvolvimento de um projeto de intervenção, cujo objetivo geral foi vivenciar ações de educação permanente em saúde junto aos trabalhadores de uma Escola Técnica do SUS. A fundamentação teórica do trabalho se deu na perspectiva de atender aos pressupostos da Política Nacional de Humanização e das diretrizes do protocolo da saúde do trabalhador do SUS. Entre os princípios que nortearam a elaboração das diretrizes, estão a universalidade, a democratização das relações de trabalho, a integralidade da atenção à saúde do trabalhador do SUS, a humanização do trabalho em saúde, a negociação do trabalho em Saúde, a valorização dos trabalhadores e a educação permanente, numa tentativa de fazer frente ao desafio de pactuar questões inerentes à proteção da saúde dos trabalhadores do sistema de saúde. A percepção da ruptura de um modelo de gestão e da ausência de práticas que atuassem junto aos trabalhadores, visando desenvolver e valorizar todos os atores, através de uma prática mais dialógica, democrática e consciente instigou a intervenção. Como ponto de partida foi feito uma visita técnica aos setores e ambientes da escola para identificação dos atores, que iriam contribuir com suas experiências e os temas que foram de interesse dos servidores. As atividades foram realizadas no período de janeiro a dezembro de 2018 em meses comemorativos por meio de pequenos eventos com temas específicos, de forma dinâmica e seguido de práticas, através de: oficinas; palestras; roda de conversa; ginástica laboral; manutenção da saúde; bem estar e técnicas de relaxamento, que assim, promoveram saúde física e mental, além da interação entre os participantes. O planejamento das ações levou em consideração a premissa Freiriana que ninguém ensina nada a ninguém; aprendemos juntos, e dessa forma, todos puderam interagir, opinar, intervir e aprender num processo de dinamização dos trabalhadores. Desse modo as seguintes atividades foram desenvolvidas: Março Mulher: Feminismo: união, poder e violência; Maio cuidar: alimentação saudável; Junho Danado de Bom; Setembro Amarelo: A arte de ouvir acolhe aquele que sofre; Outubro Rosa: diálogo com café; Novembro Azul: o homem que se cuida não perde o melhor da vida e Confraternização Natalina. A estratégia permitiu aos trabalhadores ações para reflexão e cuidado do ser de forma integral, num trabalho que respondesse de forma eficaz às demandas dos profissionais numa formação ética e cidadã.
|
