26/11/2019 - 16:30 - 18:00
CC3 - Vigilância Sanitária em Serviços de Saúde |
30056 - CUIDADO E PROTEÇÃO AOS IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS NA PERSPECTIVA DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
MÔNICA PONDÉ FRAGA LIMA DE OLIVEIRA - PREFEITURA MUNICIPAL DE SALVADOR, ANA CRISTINA SOUTO - INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA - ISC UFBA, MÔNICA PONDÉ FRAGA LIMA DE OLIVEIRA - PREFEITURA MUNICIPAL DE SALVADOR, ANA CRISTINA SOUTO - INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA - ISC UFBA
O cuidado à saúde no mundo ocidental tem passado por importantes mudanças, influenciado por acontecimentos e transformações culturais, econômicas e institucionais. As instituições que se ocupam desse cuidado têm vivenciado processos de transformação em relação ao mesmo – da secularização ao fenômeno da mercantilização/marketização. A crescente atuação da Vigilância Sanitária em inúmeras atividades relacionadas aos seus objetos de atuação tem exigido uma intensa reflexão sobre seu papel, atuação e práticas. No caso desta temática, o cuidado realizado pela Vigilância Sanitária nestas instituições apresenta-se como um importante desafio de análise. Primeiro, porque inexiste uma elaboração do que seja este cuidado, segundo, porque o papel a ser desempenhado pela Vigilância Sanitária nas ILPI ainda não foi objeto de discussão mais ampliada. Este trabalho tem por objetivo elaborar, a partir de revisão bibliográfica realizada entre janeiro de 2017 a fevereiro de 2018, reflexões sobre o cuidar, o cuidado em saúde, situação e atenção ao idoso em instituições que realizam o cuidado humano, uma noção de cuidado em vigilância sanitária e de cuidado realizado pela Vigilância Sanitária nas Instituições de Longa Permanência (ILPI). No contexto atual, face a pequena participação do Estado no cuidado direto aos idosos, as ILPI surgem como um mercado promissor com tendência a forte crescimento em consequência do acelerado envelhecimento da população brasileira e poucos avanços nas redes de assistência ao idoso no suporte familiar. A partir dessa situação, surge a necessidade de mudanças necessárias na organização interna destas instituições fazendo com que se adaptem às novas regras estabelecidas pelo Estado, por meio da atuação da Vigilância Sanitária ou entrem em processo de extinção (fechamento do estabelecimento). Constata-se que o cuidado do Estado ao idoso institucionalizado ocorre de forma limitada e fragmentada e sem o exercício da intersetorialidade e que a ação da Vigilância Sanitária se dá, predominantemente, pela regulação.
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