26/11/2019 - 16:30 - 18:00 CC3 - Vigilância Sanitária em Serviços de Saúde |
31927 - ANÁLISE DESCRITIVA DAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO PARA A RESISTÊNCIA MICROBIANA ADOTADAS PELOS HOSPITAIS DE MÉDIO E GRANDE PORTE DE MINAS GERAIS NÁDIA APARECIDA CAMPOS DUTRA - SESMG, ROSILAINE APARECIDA DA SILVA MADUREIRA - SESMG, ANDERSON MACEDO RAMOS - SESMG, VALQUÍRIA LUCIA MELO DE MENDONÇA - UFMG, TAYSA DE FÁTIMA GARCIA - UFMG, CIBELE L. A. S. LEITE - SMSBH, MARIANA SANCHES DE MELLO - UFMG, ADRIANA CRISTINA OLIVEIRA - UFMG
Introdução: As infecções relacionadas à assistência à saúde representam a principal complicação na assistência, principalmente levando ao uso abusivo de antimicrobianos, favorecendo a ocorrência de resistência microbiana. Constitui relevante causa de morbimortalidade, aumento do tempo de internação e custos hospitalares. Objetivo: Descrever a adesão às medidas de prevenção e controle para a resistência microbiana. Método: Tratou-se de um estudo epidemiológico, com delineamento transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE: 30782614.3.0000.5149) e realizado em 30 hospitais de Minas Gerais, de março de 2018 a abril de 2019. Realizou-se um diagnóstico situacional por observação direta das práticas profissionais referentes a higienização das mãos e medidas para prevenção da resistência microbiana. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva. Resultados: Foram elegíveis para o estudo 30 unidades assistenciais, das quais, 33% estimaram uma taxa de adesão a higiene de mãos acima de 80%. A percepção dos profissionais quanto ao conhecimento dos cinco momentos da higiene de mãos foi: 56% referiram conhecer parcialmente, 22% totalmente e desconhecem, respectivamente. Profissionais citaram como dificuldades no controle de microrganismos resistentes: 53% baixa adesão a higiene de mãos, 45% baixa adesão as medidas de precaução padrão e 15% falta de critério na prescrição de antibióticos. A auditoria de antimicrobianos é realizada em 93% das instituições, sendo que 93% contam com protocolos para profilaxia cirúrgica e 86,5% para uso terapêutico. Discussão e conclusão: Destaca-se que na prática clínica, as medidas de prevenção e controle da resistência microbiana ainda são um desafio. É de suma importância a conscientização da equipe multidisciplinar na implementação de estratégias para melhor adesão dos profissionais, bem como o envolvimento dos gestores.
Descritores: Infecção Hospitalar, Higienização das mãos, Resistência bacteriana a antibióticos, Segurança do paciente.
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