26/11/2019 - 16:30 - 18:00 CC4 - Vigilância Sanitária de Medicamentos e Sangue |
31764 - VALORES DE PARATORMÔNIO DE PACIENTES EM HEMODIÁLISE DE UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA DO ESTADO DO PARÁ CRISTIANO GONÇALVES MORAIS - UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ, BRUNA JACÓ LIMA SAMSELSKI - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ, MONICA KARLA VOJTA MIRANDA - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ, EMANUEL PINHEIRO ESPOSITO - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ, LUIZ FERNANDO GOUVÊA-E-SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
INTRODUÇÃO: O hiperparatireoidismo secundário (HPTS) surge na doença renal crônica (DRC), como resultado da elevação dos níveis de paratormônio (PTH) que intensificam a remodelação óssea, causando manifestações clínicas, como dores ósseas e fraqueza muscular. OBJETIVO: Analisar o perfil do paratormônio em pacientes com insuficiência renal crônica que estão em hemodiálise. MÉTODOS: O estudo é quantitativo, descritivo e retrospectivo. A amostra foi composta por 135 prontuários de pacientes com DRC em hemodiálise no ano de 2017, de 17 a 82 anos. Os pacientes são acompanhados pelo Setor de Nefrologia do Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará – Dr. Waldemar Penna (HRBA), no município de Santarém-Pará. Os valores de PTH foram organizados pelo 1º, 2º, 3º e 4º trimestre/2017. Além do mais, buscou-se informações como gênero, etnia, idade, doenças de base e comorbidades. O valor de PTH considerado característico de HPTS foi ≥300pg/ml. Os dados foram tabulados e analisados com recursos da estatística descritiva, pelo programa BioEstat 5.2. RESULTADOS: Encontrou-se que 51,11% dos pacientes eram do gênero masculino, 80,74% pardos e as faixas etárias predominantes foram de 45-58 anos (36,30%) e de 59-72 anos (30,37%). As doenças de base mais frequentes foram a diabetes mellitus (20%), hipertensão arterial (19,26%) e a glomerulonefrite crônica (14,07%), bem como, as comorbidades adquiridas após o início da hemodiálise foram hiperfosfatemia (32,94%), osteodistrofia renal (32,35%) e anemia (28,23%). Notou-se que no 1º trimestre ocorreu uma frequência de 60,74% de HPTS, no 2º trimestre reduziu para 42,64%, no 3º trimestre a frequência foi para 67,18% e no 4º ficou em 39,84% dos pacientes. CONCLUSÃO: Conclui-se, conforme método proposto, que a presença de HPTS durante o ano de 2017 ficou entre 39% a 61% dos pacientes com DRC em hemodiálise. Além do mais, chama-se a atenção que no 1º trimestre 35% dos pacientes estavam com valores ≥1000 pg/ml e no 3º trimestre esse valor foi para 39%.
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