Atenção congressistas! Os certificados do evento estão disponíveis em sua área restrita!
Cursos
Os cursos acontecerão no período pré-congresso, dias 24 e 25 de Julho de 2018. Local: UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Campus Maracanã R. São Francisco Xavier, 524 - Maracanã, Rio de Janeiro - RJ, 20550-900
Eles terão duração de 4 a 16 horas, sempre distribuídos em dois turnos - manhã e/ou tarde. É possível cada congressista escolher mais de um curso, desde que não sejam oferecidos no mesmo dia e no mesmo turno.
Todos os cursos têm vagas limitadas, que serão distribuídas mediante confirmação de inscrição e pagamento. Aos cursistas presentes será oferecido certificado de participação.
A participação nos cursos é condicionada à inscrição no Congresso. Caso ainda não tenha se inscrito no Congresso, clique aqui.
Após o pagamento de inscrição do congresso, o menu Inscrição em Cursos estará disponível em sua área restrita para que possa escolher o(s) curso(s) que deseja participar.
Valores: o custo de cada curso é de R$ 20,00 para associados da ABRASCO e de R$80,00 para não associados.
Terça-feira, 24 de Julho de 2018 – Manhã – 08h ás 12h
C1 - Padrões de qualidade internacional para condução de revisões sistemáticas de literatura em saúde coletiva
C1 - Padrões de qualidade internacional para condução de revisões sistemáticas de literatura em saúde coletiva
Atualmente, cada vez mais as revisões sistemáticas de literatura têm servido para embasar decisões de profissionais de saúde e gestores, bem como para orientar políticas públicas no campo da saúde coletiva. Todavia, observa-se que as revisões sistemáticas conduzidas no Brasil nem sempre seguem os principais padrões internacionais de qualidade. Este curso destina-se a pesquisadores/as que buscam apreender os principais passos para condução de uma revisão sistemática de literatura em saúde coletiva, seguindo as melhores diretrizes e práticas disponíveis internacionalmente. Serão aboradas todas etapas na formulação e condução de uma revisão sistemática, desde a formulação da pergunta norteadora, planjeamento da “PICO” (population, intervention, comparator, outcomes), estabelecimento de um protocolo e registro na plataforma PROSPERO, diretrizes do Cochrane Collaboration Group, ferramentas de apoio para condução da revisão sistemática, “Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses” (PRISMA), plataforma COVIDENCE, entre outros aspectos. Para maior aproveitamento, é desejável que os/as participantes tenham nível entre básico/intermediário de inglês e de preferência tragam consigo seus laptops para exercícios práticos.
Terça-feira, 24 de Julho de 2018 – Tarde – 13h ás 17h
C2B - Internet e Saúde no Brasil: Tendencias e Desafios (Turma 02)
C2B - Internet e Saúde no Brasil: Tendencias e Desafios (Turma 02)
OBJETIVOS: Avaliar a singularidade da Internet enquanto veículo de comunicação e produção de informação e suas consequências para o empoderamento do cidadão e a promoção da saúde; Discutir a questão da qualidade da informação de saúde na Internet; Analisar estudos em que o Facebook de pacientes tenha sido percebido com ambiente favorável a construção do "expert patient". Conhecer e debater os principais temas e problemas teóricos e metodológicos relacionados com a interface Internet & Saúde;
Terça-feira, 24 de Julho de 2018 –Manhã e Tarde – 08h ás 17h
C19 - Sistema web de entrada e manejo de dados para estudos epidemiológicos
C19 - Sistema web de entrada e manejo de dados para estudos epidemiológicos
O Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) arrolou 15105 adultos entre 2008-2010 em 6 centros de ensino e pesquisa e acompanhou a coorte com novos exames e entrevistas entre 2012-2014. Para essas duas visitas, desenvolveu sistemas web de entrada e gerência de dados. Com a experiência adquirida, o Centro de Dados preparou novo Sistema Web para a terceira visita. O sistema permite a geração de questionários, formulários de exames, controle das etapas de processamento de amostras biológicas, upload de documentos e dados, e criação de relatórios, p.ex., resultados de exames. O software é livre e de domínio público, podendo ser adaptado para uso em outros estudos clínicos ou epidemiológicos. Por se tratar de um sistema modular e padronizado pode ser utilizado em sua totalidade ou integrado a outros sistemas já existentes. A ferramenta visa atender o usuário responsável pela entrada de dados, através de uma interface amigável adaptada para dispositivos móveis e leves. Visa ainda, o usuário responsável pela análise dos dados, utilizando uma base de dados orientada a documentos modelada para Big Data
e com possibilidade de integração com as principais ferramentas do mercado para análise.
O curso terá versões introdutória e intermediária, visando, no conjunto, 3 objetivos:
1) Apresentar o sistema
2) Experimentar as funcionalidades do sistema (criação de formulário, preenchimento do formulário e exportação de dados)
3) Com suporte de membros do Centro de Dados do ELSA, esboçar um sistema próprio para entrada e manejo de dados de interesse de cada aluno.
O curso abordará criticamente os conceitos teóricos de Política e Estado em paralelo com as discussões próprias do campo da Saúde Coletiva. Serão dois turnos de trabalho, com 4 horas cada, totalizando 8 horas. Os facilitadores apresentarão uma proposta pedagógica cuja ênfase será dada às metodologias ativas de ensino-aprendizagem, especialmente à Sala de Aula Invertida, à Tempestade de Ideias e às Questões Disparadoras. No primeiro momento (4 horas) trabalharemos a questão disparadora: “Política Pública é Política? Onde está o SUS?” O objetivo nesse encontro será apresentar o conceito teórico sobre política como categoria de disputa de interesses e conflitos, na dinâmica em que o poder contrasta com a concepção de política pública como atividade isenta para o bem comum. No segundo momento (4 horas) a pergunta disparadora será: “O que fazer neste cenário? Dilemas e perspectivas para a Saúde Coletiva”. O objetivo nesse encontro é refletir sobre o momento histórico de ofensiva conservadora sobre o trabalho e os direitos sociais, a persistência de alternativas sociais transformadoras que convivem com a resignação, o “possibilismo” conciliatório e saídas atenuantes pela institucionalidade e a situação vigentes. Propomos a partir da posição política anticapitalista, refletir sobre a práxis transformadora dos sujeitos inseridos na prática social de saúde na realidade brasileira a fim de intervir no curso da história.
Um curso de 8 horas (manhã e tarde), no qual se pretende abordar o tema da Pesquisa Militante a partir de um enfoque latino americano e pós-colonial.
No primeiro turno, a proposta é apresentar o conceito com o qual se está trabalhando, por meio de um resgate histórico da tradição de Pesquisa Militante na América Latina e da discussão de possibilidades de sua atualização.
No segundo turno, pretende-se enfocar a metodologia de Pesquisa Militante, por meio da análise de duas experiências voltadas à promoção da saúde. Uma destas é a "Feira Agroecológica Josué de Castro Saberes e Sabores", construída pela Fiocruz em parceria e em diálogo com os movimentos sociais rurais participantes do projeto: AAT, MPA, MST e Rede Cau. A outra, o processo de construção da pesquisa que redundou no livro "Campo Floresta e águas: práticas e saberes em saúde", que associa a metodologia de pesquisa militante à perspectiva pós-colonial de Boaventura de Sousa Santos. Para este último debate, contaremos com a presença de Fernando Carneiro, membro do Obteia e coordenador do referido projeto.
C23 - A Reforma Sanitária Brasileira e a construção do Sistema Único de Saúde (1970-1980) - história e historiografia
C23 - A Reforma Sanitária Brasileira e a construção do Sistema Único de Saúde (1970-1980) - história e historiografia
O curso está organizado em dois eixos de discussões. Em um primeiro eixo, nos ocuparemos da dinâmica da Reforma Sanitária Brasileira (RSB) dos anos 70/80, situando-a no seu contexto gerador. Como examinaremos, o processo de Reforma Sanitária e a construção do Sistema Único de Saúde estão entre os temas mais estudados. Entre as diferentes narrativas, compreensões e questões que nortearam as análises sobre a RSB, muitas foram ganhando ou perdendo sentido à medida que se aproximavam ou se distanciavam do debate político de determinada conjuntura. Assim, no calor da Reforma e da instauração da democracia, as questões mais candentes relacionavam-se à qualificação do movimento, ao que ele trazia de ruptura ou continuidade, e à elaboração de uma teoria que lhe oferecesse coerência (Campos, 1988; Fleury, 1997; Teixeira, 1988, Berlinguer, Campos, 1988; Arouca, 1988; Oliveira, 1987). Posteriormente, a partir do estabelecimento do novo sistema de saúde, as discussões cada vez mais parecem girar em torno das diferentes formas de viabilização do novo sistema e sua avaliação, seja quanto ao seu financiamento (Ugá et al, 1995); à sua modelagem organizacional (Lima et al, 2012), à participação social (Escorel e Moreira, 2012) ou aos seus recursos humanos (Ugá et al, 2012). Em um segundo eixo do nosso curso, procuraremos compreender os argumentos e perspectivas definidas por alguns dos principais interpretes da RSB. Podemos antecipar que as narrativas em torno da reforma sanitária não são unívocas e, em alguns casos, são até concorrentes. Elas partem e constroem quadros bastante dispares sobre a reforma da saúde no Brasil, seja no que tange ao seu sentido, seja ao seu legado. Estes diferentes entendimentos, por vezes doutrinários, repercutem na forma como a trajetória da reforma é compreendida e contada. Mais do que isto: conforma e legitima parte de suas diferentes formas de condução, bem como alimenta as expectativas e frustrações vividas pelos mais diferentes atores em nossos dias. Interessa-nos, portanto, também refletir sobre essas diferentes narrativas e discursos, tendo em vista melhor compreender aquele movimento, mas também para, eventualmente, multiplicar perspectivas que permitam uma melhor avaliação do já alcançado e aquilatar os desafios à frente.
C24 - Gênero e saúde: aspectos sócio históricos, políticos e epidemiológicos
C24 - Gênero e saúde: aspectos sócio históricos, políticos e epidemiológicos
Discutiremos neste curso o conceito de gênero; veremos como o gênero é uma construção social e algumas abordagens teóricas à questão do gênero. Iremos explorar de que forma concepções sobre o corpo masculino e o corpo feminino, bem como sobre os papéis e funções que homens e mulheres devem desempenhar na sociedade, afetam a saúde tanto de homens quanto de mulheres e afetam a forma com que homens e mulheres acessam e utilizam os serviços de saúde. Iremos abordar também a relação entre movimentos sociais, gênero e saúde, incluindo políticas e programas envolvendo gênero e saúde: saúde da mulher, saúde do homem, saúde LGBT.
Apresentar os principais Sistemas de Informação em Saúde (SIS) utilizados no Brasil. A sua aplicação no monitoramento e avaliação das ações desenvolvidas no Sistema Único de Saúde. Compreender a integralidade das ações por meio dos procedimentos contidos na linha de cuidado e nos SIS, além das informações das estatísticas vitais, indicadores, rede assistencial, entre outras.
O curso de regulação em saúde pretende debater e aprofundar conhecimentos no campo da regulação em saúde em sistemas de saúde complexos, na sociedade moderna, considerando a função do estado e a relação público privada para a gestão de serviços e sistemas de saúde, bem como a regulação da produção do cuidado nas redes e regiões de saúde, no sentido de contribuir com alunos, gestores e pesquisadores do SUS para a construção desse campo de saberes e práticas na construção da saúde coletiva.
Quarta-feira, 25 de Julho de 2018 – Manhã – 08h ás 12h
Quarta-feira, 25 de Julho de 2018 – Tarde – 13h ás 17h
C2D - Internet e Saúde no Brasil: Tendências e Desafios (Turma 04)
C2D - Internet e Saúde no Brasil: Tendências e Desafios (Turma 04)
OBJETIVOS: Avaliar a singularidade da Internet enquanto veículo de comunicação e produção de informação e suas consequências para o empoderamento do cidadão e a promoção da saúde; Discutir a questão da qualidade da informação de saúde na Internet; Analisar estudos em que o Facebook de pacientes tenha sido percebido com ambiente favorável a construção do "expert patient". Conhecer e debater os principais temas e problemas teóricos e metodológicos relacionados com a interface Internet & Saúde;
Quarta-feira, 25 de Julho de 2018 – Manhã e Tarde – 08h ás 17h
C33 - Oficina de artigo referente à pesquisa qualitatitva em saúde
C33 - Oficina de artigo referente à pesquisa qualitatitva em saúde
Voltada à orientação para expressão escrita de artigo científico, referente à pesquisa qualitativa em saúde, envolvendo regras de: estrutura de texto, construção argumentativa, ortografia, gramática, citação e submissão de originais, posicionamento ético em pesquisa. A Oficina vai contar com apresentação e debate em torno dos critérios que orientam as avaliações de propostas de submissão em periódicos da área de Saúde Coletiva.
C34 - Violência obstétrica - tudo o que os gestores e profissionais de saúde precisam saber-
C36 - Federalismo e financiamento do sistema único de saúde(SUS): Debates a conjuntura e perspectivas
"Descrição da Atividade/Ementa:
O objetivo deste curso é promover o debate acerca dos desafios para o financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) na conjuntura recente. Para isso, estará baseado em dois grandes eixos: 1) federalismo no Brasil e descentralização político, administrativa e financeira da saúde; e 2) modelos de financiamento e trajetória do financiamento do SUS no Brasil. Pretende-se analisar as influências do modelo institucional do SUS e das relações federativas sobre a gestão e o financiamento da saúde. Além disso, em um momento de grandes retrocessos nas políticas sociais, entende-se como necessário o debate acerca do subfinanciamento do SUS e das mudanças recentes empreendidas no âmbito do orçamento federal da saúde, com destaque para a Portaria MS 3992/2017 - que altera as regras de transferência de recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) para os Fundos Estaduais e Municipais de Saúde (FES e FMS). Para tanto, tais temas serão tratados sobre as seguintes perspectivas: teórica/conceitual e a experiências de gestão financeira em saúde.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO RESUMIDO:
1) Federalismo no Brasil, descentralização da política de saúde e relações intergovernamentais na gestão do SUS: aspectos teórico-conceituais e desafios atuais (Profas. Adelyne Maria Mendes Pereira e Daniela Savi Geremia)
2) Modelos de financiamento e federalismo fiscal no Brasil: aspectos teóricos e bases fiscais do financiamento do SUS (Profas.Adelyne Maria Mendes Pereira e Daniela Savi Geremia)
3) Financiamento federal do SUS: bases legais do orçamento, trajetória, mudanças recentes e perspectivas de futuro (Francisco Funcia)
METODOLOGIA:
O curso será expositivo e dialogado. Os dois primeiros temas serão trabalhados no período matutino (09 às 12h); e o terceiro será o foco do período vespertino (14 às 17h). Buscar-se-á o envolvimento dos participantes, através de problematizações e reflexões entre teoria e práticas de gestão financeira do SUS.
Público- alvo: estudantes, pesquisadores e gestores.
AVALIAÇÃO:
No final da atividade será realizada avaliação dos resultados alcançados em relação aos objetivos propostos, estimulando a apresentação e relatos dos participantes.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei 141 de 13 de janeiro de 2012, que Regulamenta o § 3o do art. 198 da Constituição Federal para dispor sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios em ações e serviços públicos de saúde; estabelece os critérios de rateio dos recursos de transferências para a saúde e as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas 3 (três) esferas de governo; revoga dispositivos das Leis nos 8.080, de 19 de setembro de 1990, e 8.689, de 27 de julho de 1993; e dá outras providências. Brasília. Diário Oficial da União, 13, jan. 2012.
BRASIL. Portaria n.3992, de 28/12/2017, que trata do financiamento e da transferência dos recursos federais para as ações e os serviços públicos de saúde. Brasília. Diário Oficial da União, 28, dez. 2017.
FUNCIA, F.R. Subfinanciamento e Orçamento Federal do SUS: referências preliminares para a alocação adicional de recursos. Futuros do Brasil: Ideias para ação. Rio de Janeiro: CEE (Fiocruz), 2017.
MARQUES, R.M; PIOLA, S.F., ROA, A.C.(Orgs). Sistema de saúde no Brasil: organização e financiamento. Rio de Janeiro: ABrES; OPAS/OMS no Brasil; Ministério da Saúde, Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento; Brasília: 2016. 260 p.
"
C41 - Pesquisa Qualitativa e Quantitativa em Saúde Coletiva
C41 - Pesquisa Qualitativa e Quantitativa em Saúde Coletiva
Importância da pesquisa científica na área da saúde; implicações éticas da pesquisa na área da saúde; delimitação do problema de pesquisa; estratégias de busca de informações; delineamentos de pesquisa quantitativa e qualitativa; alguns aspectos relativos à análise de dados.
C44 - Abordagem sistemática para investigação de surtos: jogando com os dez passos
C44 - Abordagem sistemática para investigação de surtos: jogando com os dez passos
Descrição: Este workshop objetiva suprir as demandas dos profissionais que atuam em vigilância em saúde nos serviços. Foi desenhado para permitir que estes profissionais conduzam investigações de surtos e outras emergências epidemiológicas, com base no método científico. Diante dos inúmeros eventos inusitados em saúde, as doenças emergentes e as re-emergentes ea responsabilidade de cada serviço na garantia da saúde pública mundial, é extremamente importante que o profissional atuante saiba detectar a ocorrência de surto ou evento inusitado oportunamente, investigar surto de forma eficiente, utilizar os conceitos de epidemiologia descritiva para descrever o evento a fim de recomendar medidas de controle e prevenção. Metodologia de Role Playing Game (RPG) desenvolvida pela ProEpi Objetivos gerais: Capacitar profissionais de saúde pública em epidemiologia básica de campo para respostas rápidas eventos inusitados em saúde. Objetivos do treinamento: Após a conclusão do treinamento, os participantes serão capazes de: 1. Entender a importância da investigação de um surto/epidemia; 2. Identificar a ocorrência de um surto/epidemia; 3. Conhecer as etapas de uma investigação de surto/epidemia.
OF65 - Advocacy: estratégias para tornar o impensável em algo inevitável
OF65 - Advocacy: estratégias para tornar o impensável em algo inevitável
A participação da sociedade civil no processo democrático é fundamental para o fortalecimento da agenda política voltada aos interesses sociais.
Capacitações em Advocacy ainda são ainda incipientes na formação de nossa cidadania.
Desta forma, estamos promovendo uma iniciação ao Advocacy que permitirá os participantes de conhecer as ferramentas para que a sociedade civil se articule de maneira estratégica de modo ter resultados com mais celeridade e maior impacto social. O curso se baseia em apresentar conhecimento teórico e principalmente aborda casos práticos de organizações da sociedade civil com suas atuações estratégicas junto aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e à opinião pública.
O curso se destina a todos os participantes do Congresso que queiram ampliar seu conhecimento sobre tema e desenvolvimento para ter uma postura mais ativa como cidadão e atuar para o avanço das políticas públicas, especialmente as de saúde e será ministrado pela ACT Promoção da Saúde possui atuação no campo das políticas públicas para a promoção da saúde, com destaque no controle ao tabagismo e tem o Advocacy como seu principal modelo de intervenção para a melhoria dos indicadores sociais.
OF67 - Parir com Doulas: parto digno, respeitoso e suportes contra a violência obstétrica - Aberta ao público
OF67 - Parir com Doulas: parto digno, respeitoso e suportes contra a violência obstétrica - Aberta ao público
Discutir o cenário obstétrico da perspectiva da inserção da profissional Doula na atenção multidisciplinar de atenção à gestação, parto e puerpério, inclusive no SUS. Reconhecer e desnaturalizar procedimentos e intervenções reconhecidas como Violência Obstétrica.
Participantes: até 30
Temas:
- Por um parto digno, respeitoso e sem violência obstétrica: cenário brasileiro de assistência ao parto e nascimento
- A Doula como tecnologia de cuidado em saúde (origem/papel/atuação)
- Legislação relacionada e Ética da Doula
- Doula enquanto profissional (associações e federação)
- Estratégias para garantir um amplo acesso a Doulas no SUS
- Caracterização da Violência Obstétrica
- Violência Obstétrica como violência de gênero
- Naturalização da Violência Obstétrica
- Plano de parto como ferramenta para redução da Violência Obstétrica e garantia de autonomia
- Estratégias de sensibilização contra a Violência Obstétrica
Procedimentos:
- Dinâmicas de acolhimento e desenvolvimento.
- Dramatização sobre os temas e conceitos.
- Utilização de recursos audiovisuais sobre as lutas e conquistas das Doulas no Rio de Janeiro e sobre Violência Obstétrica.
Material: Notebook, projetor, caixa de som, Flip chart, caneta para Flip chart, papel sulfite, lápis.
Cursos que acontecerão Terça e Quarta, dias 24 e 25 de Julho – Manhã e Tarde – 08h ás 17h
C18A - Introdução ao uso do R em ciências da saúde (24 e 25 de Julho)
C18A - Introdução ao uso do R em ciências da saúde (24 e 25 de Julho)
Dias 24 e 25 de Julho
08:00 às 17:00
Carga horária: 16
Vagas: 30
Público-alvo
Estudantes, docentes e trabalhadores da saude
Objetivos
Geral
Introduzir o estudante na linguagem de analise R, capacitando-o para a realização de etapas básicas em analises quantitativas em saude.
Específicos
Realizar, ao longo do curso, as seguintes ações:
• leitura de banco de dados
• definição de missings
• recodificação de variáveis
• operações matemáticas e condicionais entre variáveis
• união de bancos de dados
• estatística descritiva univariada
• gerar um relatório simples em .pdf, .html e .docx
Conteúdo programático
Modulo I
• Apresentação do programa
• Noções básicas do trabalho em R
• Leitura, limpeza e manejo dedados
Modulo II
• Análise univariada: tabelas, gráficos e estatísticas
• Análise bivariada: tabelas, gráficos e estatísticas
Modulo III
• Gerar relatórios
• csapAIH: um pacote para as condições sensíveis à atenção primária no Brasil
Método
Aula presencial com reprodução dos passos apresentados em http://polimedia.uab.cat/#Curs_215_0 em dois dias de trabalho, manhã e tarde.
Apresentação do programa e suas potencialidades
Noções básicas da sintaxe em R, seguida do manejo e análise de um banco de dados real.
Sintaxe Trabalho em linha de comando, com o RStudio, destinado à edição de arquivos de sintaxe
Trabalho em computador Aulas em laboratório de informática ou com notebook, um aparelho por aluno
Internet Necessária conexão ativa com direitos de instalação (em um diretório qualquer)
Conhecimento prévio necessário
O estudante deve:
• estar habituado ao manejo de computadores
• ter experiência prévia mínima no manejo e análise de dados quantitativos
• ter conhecimento ou estar em curso de estatística básica
C26A - Importância da Análise de Estimativas de Carga Global de Doença - o Estudo Global Burden of Disease (24 e 25 de Julho)
C26A - Importância da Análise de Estimativas de Carga Global de Doença - o Estudo Global Burden of Disease (24 e 25 de Julho)
A iniciativa GBD (Global Burden of Diseases) é um esforço sistemático de epidemiologia descritiva para quantificar e comparar a magnitude da perda de saúde devida às doenças, lesões e fatores de risco por local, sexo e idade, em pontos específicos do tempo. Este curso tem por objetivo discutir os conceitos de indicadores de saúde e a metodologia empregada para a avaliação da carga de doença no Brasil.
Conteúdo Programático:
O Estudo Global Burden of Disease: Histórico e Metodologia; Principais métricas
GBD 2016: estimativas de mortalidade
GBD 2016: morbidade (DALYs)
GBD 2016: Fatores de risco
C27A - Diplomacia em Saúde e Saúde Global: Perspectivas na Conjuntura Atual (24 e 25 de Julho)
C27A - Diplomacia em Saúde e Saúde Global: Perspectivas na Conjuntura Atual (24 e 25 de Julho)
Objetivos:
Proporcionar discussão e troca de ideias quanto à questão do desenvolvimento e da diplomacia em saúde e saúde global promovendo a reflexão critica sobre as perspectivas das mesmas na conjuntura atual.
Objetivos Específicos:
1. Refletir sobre temas referentes à diplomacia em saúde e saúde global e as perspectivas das mesmas na conjuntura atual na situação de saúde dos países e no mundo;
2. Analisar e discutir a situação de Brasil e do Mundo com respeito a situação de saúde global e áreas chaves para a Diplomacia em Saúde: Inequidades e Saúde, Problemas Populacionais, Determinantes da Saúde, Problemas dos Sistemas de Saúde que vão além das fronteiras nacionais dos países.
3. Identificar instrumentos para a diplomacia em saúde, âmbitos de governança a nível regional, subregional, interregionais e atores: Iniciativas de Integração Regionais (UNASUR, MERCOSUR e CPLP) as Fundações Multinacionais, etc.
4. Analisar a Agenda 2030 como o grande desafio da saúde global e da diplomacia em saúde. Arranjos Organizacionais a nível nacional, Ferramentas de Planejamento, Necessidade de Saúde em Todas as Políticas.
Perfil dos Participantes:
Os participantes esperados para esta Oficina são gestores e pesquisadores em Relações Internacionais, Relações Internacionais em Saúde Pública e Ciência & Tecnologia, assim como técnicos dessas áreas e estudantes de pós-graduação.
Metodologia:
A oficina se organiza em quatro módulos que correspondem a cada um dos objetivos específicos. Cada módulo tem um ou dois palestrantes, que contribuirão com ideias sobre o tema para proporcionar a geração de debate. A ideia é ter um relator para cada módulo que posteriormente possa sintetizar as intervenções com a ideia de fazer uma publicação das mesmas.
OBS: Cada módulo será apoiado por bibliografias e vídeos que serão disponibilizados para os participantes.
C28A - Auditoria de avaliação de desempenho com ênfase na elaboração de plano de ação (24 e 25 de Julho)
C28A - Auditoria de avaliação de desempenho com ênfase na elaboração de plano de ação (24 e 25 de Julho)
Propiciar aos gestores e aos servidores dos órgãos/entidades públicos de saúde, e demais interessados, espaço para troca de experiências e para debate acerca de temas relacionados à gestão orientada pela perspectiva da qualidade, em especial, aos instrumentos de monitoramento e avaliação (M&A).
Objetivos:
Geral: Colaborar para o aprimoramento das ferramentas de gestão em saúde implementadas no âmbito da Administração Pública (AP);
Específicos:
Descrever as etapas do ciclo da auditoria de avaliação de desempenho e suas principais características, com ênfase nos elementos que constituem o Plano de Ação: metas, prazos e responsáveis e a evidenciação de resultados.
Apresentar experiências de auditorias de desempenho realizadas nas áreas de saúde (Atenção Primária), meio ambiente (Licenciamento Ambiental) e outras, no âmbito do controle externo.
Propiciar espaço para reflexão sobre a adoção de planos de ação como instrumentos de planejamento, de M&A e de comunicação entre os diversos atores que participam da gestão em saúde na AP.
Favorecer aos gestores e demais servidores dos órgãos/entidades públicos, jurisdicionados aos Tribunais de Contas, espaço para debates acerca da elaboração de plano de ação para atender as deliberações dos proferidas pelos órgãos de controle externo do legislativo, em face de processos de fiscalização;
C9A - Justiça e saúde: uma introdução (24 e 25 de Julho)
C9A - Justiça e saúde: uma introdução (24 e 25 de Julho)
"O curso tem como objetivo discutir criticamente quatro abordagens de justiça aplicada à saúde humana. São elas: (1) Extensão da Justiça como Equidade de John Rawls, formulada por Norman Daniels (2) Desdobramento da Abordagem das Capacitações, proposta por Amartya Sen e Martha Nussbaun, elaborada por Sridhar Venkatapuram (3) Perspectiva bem-estarista de Madison Powers e Ruth Faden, (4) Aplicação da Perspectiva do Funcionamento, de Maria Clara Dias, por Carlos Dimas Ribeiro, dentro de uma interpretação marxista. Num primeiro momento, será apresentada uma introdução ao tema – justiça e saúde -, destacando-se alguns conceitos e distinções básicas. Num segundo momento, discutiremos as três primeiras abordagens, predominantemente liberais, realizando uma crítica dessas perspectivas. Num terceiro momento, será defendida uma abordagem da relação entre justiça e saúde, fruto do diálogo entre o pensamento marxista, a Perspectiva dos Funcionamentos e a Filosofia de Georges Canguilhem.
Bibliografia básica:
1. Daniels N. Just health. Meeting health needs fairly. New York: Cambridge University Press; 2008.
2. Venkatapuram S. Health justice. Massachussetts: Polity Presss; 2011.
3. Powers M. e Faden, R. Social Justice: the moral foundations of public health and health policy. Oxford: Oxford University Press, 2006.
4. Ribeiro C. D. Justiça como praxis, funcionamentos humanos e saúde. (livro aprovado para publicação na Editora Fiocruz).
Curso que acontecerá Terça e Quarta, dias 24 e 25 de Julho – Tarde – 13h ás 17h
Cursos que acontecerão dia 24 - Terça de 08h ás 17h (Manhã e Tarde) e dia 25 - Quarta de 08h ás 12h (Manhã)
C14A - Economia Política do Setor Saúde no Brasil do Século XXI: Conflito Distributivo, Interesses, Ideologias e Poder – Estado, Política Pública e Grandes Grupos Econômicos (24/07 - 08h às 17h e 25/07 - 08h às 12h)
C14A - Economia Política do Setor Saúde no Brasil do Século XXI: Conflito Distributivo, Interesses, Ideologias e Poder – Estado, Política Pública e Grandes Grupos Econômicos (24/07 - 08h às 17h e 25/07 - 08h às 12h)
Dias 24 e 25 de Julho
24/07 - 08h às 17h
25/07 - 08h às 12h
Carga horária - 12 horas
EMENTA: O minicurso parte do pressuposto de que as atividades econômicas na saúde são social e historicamente caracterizadas, inscrevem-se em relações sociais, e os mercados constituídos em torno de suas dimensões (industriais, comerciais, de prestação de serviços e de gestão) são politicamente instituídos, e repercutem no alcance das políticas públicas.
Apresenta e discute os resultados finais da pesquisa “Complexo Econômico Industrial da Saúde (CEIS), Inovação e Dinâmica Capitalista: Desafios Estruturais para a Construção do Sistema Universal no Brasil” (Projeto CNPQ Nº405077/2013-0) no contexto do atual processo de degradação do Estado brasileiro e desintegração das políticas sociais, e a partir destes conteúdos propõe refletir sobre uma agenda de investigação sobre a Economia Política do Setor Saúde no Brasil do Século XXI.
Oferece aos participantes uma oportunidade de aprofundamento de conceitos e marcos analíticos baseados no referencial teórico-conceitual da Economia Política, com ênfase nos conceitos de financeirização, privatização e conflito distributivo, propiciando a ampliação de rede de estudos com o objetivo de fortalecer o processo de Explicação-Interpretação -Intervenção sobre o Setor Saúde brasileiro na atualidade
C22A - Processo Administrativo Sanitário (24/07 - 08h às 17h e 25/07 - 08h às 13h)
C22A - Processo Administrativo Sanitário (24/07 - 08h às 17h e 25/07 - 08h às 13h)
24 e 25 de julho
24/07 - 08h às 17h
25/07 - 08h às 13h
Carga horária - 12 hroas
Vagas - 10
O Curso tem por finalidade oferecer bases legais, teórico e práticas, especificamente sob o ponto de vista da Administração Pública, Processo Administrativo e o Processo Administrativo Sanitário, aos profissionais que atuam em Vigilância Sanitária, a fim de propiciar ações resolutivas e eficazes capazes garantir o cumprimento do objeto de trabalho da mesma, que é o de garantir, diminuir ou eliminar riscos à saúde.
C8A - Medindo desigualdades em saúde (24/07 - 08h às 17h e 25/07 - 08h às 12h)
C8A - Medindo desigualdades em saúde (24/07 - 08h às 17h e 25/07 - 08h às 12h)
O primeiro período do curso terá enfoque em como medir cobertura de indicadores, com foco na saúde materno infantil, identificando possíveis limitações e pontos fortes dos indicadores selecionados. Ainda serão demonstradas ferramentas online para visualização rápida de desigualdades. O segundo período enfocará medidas simples de desigualdades para grupos ordenados e não ordenados e sua interpretação, assim como medidas complexas de desigualdades. O último período será reservado para a avaliação de padrões e tendência temporal de desigualdades em saúde, indicadores compostos e estratégias de apresentação de análises de equidade.
Todos devem levar seus notebooks com software "Stata" instalado. O mesmo deverá ser baixado neste site: https://www.stata.com/. O preço varia conforme versão do programa. Vai de US$ 198.00 a US$ 995.0. Aqui está o site com os preços (para estudantes): https://www.stata.com/order/new/edu/gradplans/student-pricing/
Os professores deste curso sugerem que os alunos sejam de pós-graduação, pois alguns conteúdos podem não ficar claros para alunos da graduação.
Curso que acontecerá dia 24 - Terça de 13h ás 17h (Tarde) e dia 25 - Quarta de 08h ás 17h (Manhã e Tarde)
Trabalhos Científicos
Veja aqui as regras para envio dos resumos e fique atento aos prazos.
Inscrições encerradas. Não haverá inscrição no local.
01
março
2018
Está encerrado o prazo para submissão de trabalhos.
locais do evento
Pré-Congresso
UERJ - Campus Maracanã
A Universidade do Estado do Rio de Janeiro é uma das maiores e mais prestigiadas universidades do Brasil e da América Latina. Possui campi em 7 cidades do estado, sendo o maior deles localizado no bairro do Maracanã, na cidade do Rio de Janeiro.
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