Comunicações Orais Curtas

29/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC32g - Violência física, psicológica e sexual ao longo da vida

24226 - VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: PERCEPÇÕES E VIVÊNCIAS DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE
MAYARA GUIMARÃES SANTOS - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE CALDAS NOVAS, VITTÓRIA BRAZ DE OLIVEIRA ALVES - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE GOIÁS, MARCELO MEDEIROS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS-UFG, MARY LOPES REIS - INSTITUTO FEDERAL GOIANO, IFG., FLAVIANA VIEIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - UFG, JANAÍNA VALADARES GUIMARÃES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - UFG.


Apresentação/Introdução
A violência obstétrica é um problema de saúde pública no âmbito nacional e internacional. Refere-se a todas as formas de violência originadas durante a assistência ao ciclo gravídico-puerperal ou abortamento, perpetradas por profissionais de saúde em instituições de atendimento.


Objetivos
O objetivo desta pesquisa foi identificar e analisar os significados atribuídos à violência obstétrica por médicos e enfermeiros obstetras com vínculos de trabalho na rede pública de assistência ao parto.


Metodologia
Pesquisa social do tipo estratégica, de natureza qualitativa. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas com 13 profissionais de saúde de duas instituições públicas de atenção ao parto em Goiânia, Goiás, no período de setembro de 2016 a janeiro de 2017.O material proveniente das entrevistas foi analisado por meio do Método de Interpretação dos Sentidos, gerando três categorias temáticas: “Humanização da assistência à parturiente”, “vivências da violência obstétrica” e “Conhecimento sobre o período gravídico puerperal”. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (Protocolo número 1.641.217/2016).


Resultados
De modo geral, os resultados apontam que os participantes significaram a Violência Obstétrica (VO) como um desrespeito à autonomia e aos direitos de escolha da mulher e reconheceram suas raízes culturais e organizacionais no sistema de saúde. A influência da área de formação profissional repercutiu na concepção de VO, transitando de incredulidade e negação da existência do fenômeno à percepção cotidiana das diversas formas de VO que atingem a parturiente. A disponibilização de conhecimento sobre o parto foi apontada como um elemento de empoderamento feminino e ferramenta de enfrentamento da VO.


Conclusões/Considerações
O estudo contribuiu para uma melhor compreensão dos significados atribuídos à violência obstétrica e forneceu subsídios para que ações concretas relacionadas a essa questão possam ser consideradas na elaboração de políticas públicas para enfrentamento deste fenômeno e melhoria da qualidade da assistência à parturiente.

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