29/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC32g - Violência física, psicológica e sexual ao longo da vida  | 
        
        
		  
					 
          				
						 25606 - ABORDAGEM DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER: PERCEPÇÕES SOBRE A PERPETUAÇÃO DA VIOLÊNCIA NA GESTAÇÃO CLÁUDIA FABIANE GOMES GONÇALVES - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO, CLÁUDIA DANIELE BARROS LEITE SALGUEIRO - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO, CYNTHIA ROBERTA DIAS TORRES - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO, CRISTIANE FÁBIA LINS BARBOSA - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO, MARIA EDUARDA ALMEIDA MARÇAL - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO, MURILO BARBOSA DE QUEIROZ - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO, RAIMUNDO VALMIR DE OLIVEIRA - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO, VALDIRENE PEREIRA DA SILVA CARVALHO - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO
					
  
					Apresentação/Introdução A violência baseada em gênero constitui uma importante causa de morbimortalidade de mulheres em todo o mundo com elevada frequência. Sabe-se que especialmente durante a gestação a mulher enfrenta diversas mudanças em seu corpo e em sua dimensão psicológica, que as deixam mais sensíveis, vulneráveis ou fragilizadas. As gestantes pela sua condição, não estão livres de Violência Doméstica.
  
 	Objetivos Esta pesquisa teve como objetivo caracterizar as mulheres grávidas vítimas de violência em relação ao perfil socioeconômico, conhecimento sobre violência e os tipos mais frequentes.
  
 	Metodologia Estudo descritivo de abordagem quantitativa, realizado numa Unidade Básica de Saúde no município de Pesqueira/PE entre maio de 2016 e setembro de 2017. Dados das características sociodemográficas das mulheres, parceiros e familiares e itens do “Abuse Assessment Screen-AAS” foram coletados durante a consulta de pré-natal. Os dados foram armazenados no Excel versão 16.0 que também foi utilizado como ferramenta de análise. Participaram 53 gestantes independentemente da faixa etária e idade gestacional que estivessem cadastradas no SISPRENATAL. Foram excluídas as gestantes que mudaram de endereço no período da coleta.
  
 	Resultados A VD acometeu 58,5% das mulheres em algum momento da vida e 54,8% na gravidez. As prevalências foram para violência psicológica (41,5% %), física (38,7%), sexual (19,3%) e violência patrimonial (19,3%). Algumas participantes afirmaram ter sofrido mais de um tipo de violência concomitantemente. Houve relato (67,92%) de gravidezes não planejadas. A vulnerabilidade socioeconômica é um dos fatores condicionantes, a renda mensal familiar (75,4%) é menor ou igual ao salário mínimo. A VD é praticada majoritariamente pelo companheiro e/ou ex-companheiro, possuindo agravantes como uso de álcool, outras drogas e desemprego.
  
 	Conclusões/Considerações Diante do cenário obtido, independentemente dos motivos que desencadeiam a VD e categorização desses, devemos investigar sistematicamente a VD na atenção básica de saúde com atenção especial nas grávidas sem planejamento da gravidez e com parceiros etilistas. A escuta qualificada, de forma imparcial, respeitosa e sem julgamentos, facilitará a interação cliente-profissional, reconhecendo-a como um evento que reflete no bem-estar biopsicossocial.
					 |