Comunicações Orais Curtas

27/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC32b - Relações violentas entre parceiros íntimos

26049 - AS IMPLICAÇÕES DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER PRATICADO PELO PARCEIRO ÍNTIMO NA OCORRÊNCIA NA DEPRESSÃO PÓS PARTO
DHERIK FRAGA SANTOS - UFES, CÂNDIDA CANIÇALI PRIMO - UFES, FÁBIO LÚCIO TAVARES - UFES, PAULETE AMBROSIO - UFES, FRANCIÉLE MARABOTTI COSTA LEITE - UFES


Apresentação/Introdução
A violência por parceiro íntimo configura-se mundialmente como um dos mais sérios problemas sociais e de saúde pública. Ela pode estar presente em todo ciclo de vida da mulher, inclusive enquanto gestante, o que pode ocasionar variadas complicações à saúde não apenas física como mental, repercutindo negativamente na saúde do binômio mãe-filho.


Objetivos
Examinar a associação entre a depressão pós-parto e a experiência de violência praticada pelo parceiro íntimo ao longo da vida.


Metodologia
Estudo transversal, realizado com 330 puérperas internadas na Maternidade Municipal da grande Vitória, Espírito Santo. A coleta de dados foi feita por entrevistadoras treinadas, utilizando o instrumento da Organização Mundial de Saúde para rastreio da violência contra a mulher praticada pelo parceiro íntimo, e, para a identificação da depressão pós-parto, foi aplicado o instrumento validado em português, Escala de Edinburgh Postnatal Depression. Os dados foram digitados no programa Excel e posteriormente analisados no programa Stata 13.0, onde foi realizada análise de regressão de Poisson. A medida de efeito adotada foi a razão de prevalência e o nível de significância de 5%.


Resultados
após o ajuste para os fatores de confusão, os dados mostram que a experiência de violência esteve associada à ocorrência de depressão pós parto. Verifica-se que vivenciar violência praticada pelo parceiro íntimo do tipo psicológica ou sexual, na vida, aumenta em 1,71 (IC: 1,25-2,32) e 1,59 (IC: 1,20-2,09) vezes, respectivamente, a ocorrência de depressão pós-parto comparado às mulheres que não tiveram tal experiência. Nesse sentido, ser vítima de violência psicológica na gestação aumenta em 44,0% a prevalência de depressão pós-parto. (p<0,005).


Conclusões/Considerações
a história de violência esteve associada a maiores prevalências de depressão pós-parto. Esse achado aponta para a importância do rastreamento da violência durante as consultas de pré-natal, bem como, na assistência da mulher no puerpério considerando o impacto negativo desse fenômeno na saúde não apenas da mulher, mas também da criança. Os profissionais de saúde devem estar atentos para as notificações, visando o cuidado e ruptura desse ciclo.

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