27/07/2018 - 13:10 - 14:40 CO3e - Saneamento, Saúde e Ambiente 2  | 
        
        
		  
					 
          				
						 21983 - RELAÇÕES ENTRE SANEAMENTO E SAÚDE NA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO MÁRCIA APARECIDA RIBEIRO DE CARVALHO - IESC/UFRJ, GABRIEL EDUARDO SCHUTZ - IESC/UFRJ
					
  
					Apresentação/Introdução O saneamento está relacionado à saúde como pode ser evidenciado em artigos científicos e no cotidiano. Regiões periféricas metropolitanas se caracterizam por deficiências em infraestrutura o que favorece a transmissão da dengue. Na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ), indicadores socioambientais podem contribuir para a compreensão da transmissão da doença em áreas prioritárias para ação.
  
 	Objetivos Identificar e explorar estatísticas oficiais sobre saneamento e saúde nos municípios da RMRJ I e avaliar se o tipo de estatística oficial disponibilizada como registro da situação de saneamento permite “dialogar” com as de saúde.  
  
 	Metodologia Foram coletados da Pesquisa Nacional do Saneamento Básico (PNSB, 2008) os indicadores: % domicílios com abastecimento de água por rede geral, esgotamento sanitário por rede geral ou pluvial e coleta de lixo por serviço de limpeza ou caçamba. Estes foram utilizados para calcular o índice de saneamento com a fórmula I = (Vob-Vmin)/(Vmax-Vmin), onde Vob é o valor observado; Vmin é o valor mínimo e Vmax é o valor máximo.
 O Índice de Infestação Predial (IIP), fornecido pela Assessoria de Informação Epidemiológica e Ambiental (ASINFO/SESRJ), além dos casos de dengue notificados no DATASUS para o mesmo ano da PNSB foram analisados e calculada a Taxa de Incidência (TI).
 
 
 
  
 	Resultados Dados de saneamento mostraram Rio de Janeiro (RJ), Nilópolis (N), São João de Meriti (SJM) e Mesquita (M) nas melhores posições (0,9-1,0); e piores Belford Roxo (BR), Magé (Ma) e Japeri (J)(0,6-0,5).
 Municípios de NI e RJ obtiveram altas TI de dengue e IIP; RJ, J, I, DC, Q, BR, SJM, M, Ma e NI obtiveram IIP entre 1,0 e 2,9; caracterizando estado de alerta. S e N apresentaram 0,5 e 0,6, respectivamente.
 Uma associação descritiva entre os indicadores não foi possível, pois RJ que apresentou melhor índice em saneamento obteve alto IIP e TI. N obteve ótimo índice de saneamento, baixo IIP e uma das menores TI de dengue. Os demais municípios obtiveram posição intermediária para todos os indicadores.
 
 
  
 	Conclusões/Considerações A PNSB não possui regularidade ao contrário dos dados de saúde. A associação entre os indicadores vê-se prejudicada pela defasagem de tempo.
 O marco teórico-conceitual que embasa a matriz dos indicadores é dirigido à gestão local dos serviços de forma pouco integrada. 
 Muitas informações em saúde são geradas a partir de desagregações espaciais pragmáticas, mais do que a partir de uma teoria da determinação do processo saúde-doença.
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