28/07/2018 - 14:30 - 16:00 CO3k - Agroecologia, ambiente e saúde 2  | 
        
        
		  
					 
          				
						 24376 - OFICINA DE PLANTAS MEDICINAIS PARA POPULAÇÃO CAMPESINA: RELATO DE EXPERIÊNCIA CONSTRUINDO OS CUIDADOS TRADICIONAIS. GABRIELA PAULA DOS SANTOS ANDRADE - UFPE/CAV, MARIANA BOULITREAU SIQUEIRA CAMPOS BARROS - UFPE/CAV, FERNANDA ALVES DE MACÊDO - UFPE/CAV, MAYNARA FERNANDES GOMES DA SILVA - UFPE/CAV, WILEM VICTOR DA SILVA SOUSA - UFPE/CAV, FERNANDO DE LIMA - UFPE/CAV, TIAGO DE MIRANDA COSTA - UFPE/CAV, GILVANESSA RODRIGUES DE SOUZA - UFPE/CAV, EDUARDO FERNANDO GOMES CAVALCANTI DA SILVA - UFPE/CAV, EMMANUELA KETHULLY MOTA DOS SANTOS - SES/PE
					
  
					Período de Realização A oficina foi planejada e realizada no período de  setembro de 2017 a  Janeiro de 2018.
  
 	Objeto da Experiência Capacitar agricultoras, pertencentes ao MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, sobre o uso adequado de Plantas de cunho medicinal.
  
 	Objetivos Orientar sobre uso das espécies de plantas medicinais prevalentes nas falas da população campesina  e proporcionar autonomia em questões de promoção, prevenção e tratamento à saúde.
  
 	Metodologia As oficinas surgiram da necessidade de associar o conhecimento cientifico e o popular para o uso adequado e efetivo da fitoterapia. As ações foram realizadas em três etapas: Entrevista, a fim de identificar os conhecimentos prévios das agricultoras residentes do assentamento Luiza Ferreira acerca das principais plantas utilizadas, capacitação através de conteúdo teórico, histórias em quadrinhos, reações adversas, e atividades práticas na Farmácia Viva e laboratório de Dietética da UFPE/CAV.
  
 	Resultados Percebeu-se a existência de conhecimentos prévios acerca da diversidade de plantas utilizadas na fitoterapia, contudo, havia dúvidas sobre as formas corretas de preparos das receitas (decocção, maceração ou infusão). As atividades práticas resultaram na elaboração de chás, lambedores e sabões utilizados como geração de renda no assentamento. O uso da linguagem lúdica e de estratégias dinâmicas foram significantes para o intercâmbio de experiências e a inserção da universidade na comunidade.
  
 	Análise Crítica Muitas dificuldades foram encontradas acerca de referências recentes e do desempenho e produção dos materiais afim de estar em uma linguagem adequada e acessível ao os níveis de escolaridade das participantes. Contudo, a proposta de oferecer uma oficina de plantas medicinais para mulheres pertencentes a um Assentamento Rural se mostrou benéfica por proporcionar autonomia e segurança diante a utilização de plantas medicinais.
  
 	Conclusões e/ou Recomendações O alcance produzidos foi positivo, já que as participantes julgaram a proposta da oficina relevante e necessária para o processo de educação e promoção da saúde. Dessa forma, foi no mínimo recompensador a contribuição das oficinas para a mudança da percepção do uso de plantas medicinais entre agricultoras membros do MST.
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