28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC17b - Informação e Tecnologia da Informação em Saúde (ITIS): cibercultura, indicadores e o território  | 
        
        
		  
					 
          				
						 26382 - INFORMAÇÃO EM SAÚDE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA E O PROCESSO DE TERRITORIALIZAÇÃO, UMA EXPERIÊNCIA NA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE COLETIVA E ATENÇÃO PRIMÁRIA (FMUSP) MATEUS RODRIGUES CUNHA - FMUSP, AMANDA VILLALBA ALVES DA SILVA - FMUSP, ANA PAULA DA CONCEIÇÃO SILVA - FMUSP, FERNANDO DE OLIVEIRA ROSA - FMUSP, FLÁVIA DIMARCHI DE MORAES - FMUSP, IAN ORSELLI CARMIUS HELMHOLTZ - FMUSP, LAIS MEIRELES ALVES - FMUSP, LARA CAROLINA MAZIEIRO DA SILVA - FMUSP, MELINA ALVES DE CAMARGOS - FMUSP, RENATO RIBEIRO DA SILVA - FMUSP
					
  
					Período de Realização Este trabalho foi realizado de um de agosto a quatro de outubro de 2017.
  
 	Objeto da Experiência A informação em saúde como instrumento para gestão e qualificação do trabalho na atenção primária em saúde, através do processo de territorialização.
  
 	Objetivos Reconhecer a realidade de região localizada na zona Oeste do Município de São Paulo que fica sob a responsabilidade sanitária do Centro de Saúde Escola Butantã (CSEB) através de diferentes tipos e fontes de informação utilizando diferentes metodologias e ferramentas de produção e análise.
  
 	Metodologia A partir do método snow-ball entrevistamos informantes-chave por meio de entrevista semi-estruturada. Estes participaram enviando fotos e frases/palavras para a confecção de uma fanzine. Em seguida, através do contato com instituições e movimentos sociais locais, fizemos registros audiovisuais para um vídeo e aplicamos roteiro específico. Ambas estratégias foram escolhidas para veicular informações e sentimentos relativos a ações, espaços e instituições presentes na região.
  
 	Resultados Ouvir os informantes-chave possibilitou a inserção e imersão no território desvelando um território dinâmico, rico em potencialidades, com lideranças e movimentos sociais atuantes, ainda que incipiente. Observamos a partir dos relatos um distanciamento entre o CSEB e o território e também exíguas articulações intersetoriais para ações coletivas, as quais compreendem ser barreiras para o acesso e a construção de vínculo, principalmente para promoção e educação em saúde.
  
 	Análise Crítica Entende-se como limitação o tempo restrito para percorrer o território e perceber o conjunto de relações em ato que compõem a região. Os produtos desta experiência puderam ser construídos junto aos sujeitos/atores sociais do território. Território vivo, dinâmico, sem neutralidade, que se revelou a partir de tal processo. Vemos-no como um local que possui identidade e que mostra a seus atores formas de intervir no mesmo e no modo de viver, construindo sua própria historicidade.
  
 	Conclusões e/ou Recomendações Este trabalho foi uma experiência prática de territorialização, e de aprofundamento do nosso conhecimento sobre este território utilizando a informação em saúde como instrumento gerencial. Conhecemos instituições, lideranças, movimentos, projetos intersetoriais e história da região. Buscamos subsidiar estratégias que levem o CSEB a realizar ações no território promovendo um diálogo ativo para materialização de uma verdadeira intersetorialidade.
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