27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC4a - Aspectos teórico conceituais e metodológicos da saúde coletiva - comunicações curtas - I  | 
        
        
		  
					 
          				
						 26510 - O USO DA ANÁLISE INSTITUCIONAL DE PRÁTICAS PROFISSIONAIS COMO FERRAMENTA DA REFLEXIVIDADE DA PRÁTICA DO APOIADOR: UMA CONTRIBUIÇÃO DA SOCIOCLÍNICA INSTITUCIONAL ADRIANA BARBIERI FELICIANO - DENF/UFSCAR, CINIRA MAGALI FORTUNA - EERP/USP, MÁRCIA NIITUMA OGATA - DENF/UFSCAR, MARISTEL KASPER - EERP/USP, GLÁUCIA TAMBURÚ BRAGHETTO - EERP/USP, MÔNICA VILCHEZ DA SILVA - SES SÃO PAULO/DRS III/ARARAQUARA, ERIKA CRISTINA DINIZ - SMS/PM ITÁPOLIS/SP, THALITA CAROLINE CARDOSO MARCUSSI - EERP/USP, GABRIELA ALVAREZ CAMACHO - DENF/UFSCAR, ROSENÉIA BRAZ DE SOUZA - SES SÃO PAULO/DRS III ARARAQUARA
					
  
					Apresentação/Introdução O apoio institucional contribui para que equipes da saúde analisem e reflitam suas práticas cotidianas. A prática profissional se dá pela intersecção do pensar e do fazer, sendo invariavelmente atravessada pelas instituições (conjunto de regras e normas) que revelam as implicações dos trabalhadores, que se traduz em como cada um se relaciona e posiciona frente a estas instituições.
  
 	Objetivos Descrever a vivência da Análise Institucional de Práticas Profissionais (AIPP) como dispositivo da pesquisa-intervenção e de fortalecimento da reflexão das práticas de apoio.
  
 	Metodologia Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo pesquisa-intervenção, que se apoia no referencial teórico da Socioclínica Institucional. O trabalho apresenta dados parciais da pesquisa “Apoio Institucional e Educação Permanente em Saúde (EPS) em uma região de saúde do interior de São Paulo: uma pesquisa intervenção” (PPSUS-FAPESP 2016/15199-5) e Prêmio INOVASUS (Carta Acordo OPAS/MS SCON 2017-01505). São participantes da pesquisa 34 apoiadores da Política Nacional de Humanização e articuladores de EPS, dos 24 municípios do Departamento Regional de Saúde de Araraquara/SP (DRS-III), a mesma ocorre em encontros mensais de oito horas, em que são vivenciadas as sessões de AIPP.
  
 	Resultados Foram realizadas três sessões de AIPP em subgrupos compostos por 6 a 8 apoiadores/articuladores, um facilitador pesquisador e um ou dois observadores/ pesquisadores. Cada sessão teve duração média de duas horas, percorrendo as seguintes etapas: escrita de uma situação mobilizadora da prática vivenciada; leitura dos relatos; escolha do relato a ser analisado pelo grupo; esclarecimentos sobre a situação a ser analisada; análise do vivido evitando-se juízo de valor (o relator se afasta da roda, em posição que privilegie somente a sua escuta); relato das impressões sobre a análise coletiva do caso compartilhado pelo relator; metánalise da sessão onde todos abordam suas impressões da vivência. 
  
 	Conclusões/Considerações Os participantes demonstraram estranhamento inicial, especialmente nos momentos que permaneciam silentes. Reconhecem a importância da escuta da fala do outro no que converge/diverge para ampliação dos elementos colocados em análise, os limites em propiciar espaços de reflexão com as equipes e que esta vivência os potencializa no exercício do apoio. A pouca habilidade para lidar com conflitos produz fuga desta ação intrínseca ao fazer do apoiador.
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