27/07/2018 - 13:10 - 14:40 CO1e - Diabetes  | 
        
        
		  
					 
          				
						 23892 - ANÁLISE DA INCIDÊNCIA DE INTERNAÇÕES POR AMPUTAÇÕES DE PÉ E TARSO E MEMBROS INFERIORES RELACIONADAS AO PÉ DIABÉTICO NO ESTADO DA BAHIA. MONIQUE MAGNAVITA BORBA DA FONSECA CERQUEIRA - CEDEBA, MARIA DAS GRAÇAS VELANES DE FARIA - SESAB/CEDEBA, VIRGÍNIA DE SOUZA AGUIAR - SESAB/ SUVISA, JÚLIA DE FÁTIMA COUTINHO - SESAB/CEDEBA, CHRISTIANNE SHEILLA LEAL MIRANDA BARRETO - SESAB/SUVISA
					
  
					Apresentação/Introdução As amputações decorrentes de complicações neuropáticas, isquêmicas e infecciosas relacionadas ao pé diabético constituem um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, levando a elevadas taxas de internação hospitalar. Além do impacto social na vida do usuário e da alta mortalidade associada, as amputações estão relacionadas a altos custos diretos e indiretos para o sistema de saúde.
  
 	Objetivos Analisar a incidência de internações por amputações, relacionadas ao pé diabético, na rede pública de saúde da Bahia, nos anos 2008 e 2016.
  
 	Metodologia Para a captação  das informações, foi consultada a base de dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), utilizando-se os códigos  E10 a E14 da classificação  CID10 e 0408050020 e 0408050012  do Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS (SIGTAP), além da base demográfica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A partir do estabelecimento da taxa de internações por diabetes, obteve-se a relação entre o número de amputações e o total das internações por diabetes, segundo faixa etária e Núcleo Regional de Saúde (NRS) de residência, nos anos 2008 e 2016. 
  
 	Resultados Embora as taxas de internação por diabetes tenham permanecido estáveis entre os anos de 2008 (6,9 por 10.000 habitantes) e 2016 (7,0 por 10.000 habitantes), o número de amputações de pé e tarso e membro inferiores aumentou significativamente nesse período. Em 2008, o percentual de amputações entre os usuários internados por diabetes foi de 1,2%, enquanto que em 2016 foi de 5,5%, sendo esse crescimento mais acentuado nos NRS Norte e Leste (0,7% versus 9,5% e 2,1% versus 9,7%, respectivamente). O risco das amputações aumentou  em todas as faixas etárias, porém foi mais expressivo entre pessoas com menos de 60 anos (614% entre 30 a 49 anos e 710% entre 50 a 59 anos). 
  
 	Conclusões/Considerações Houve um incremento nas internações para procedimentos de amputações em todos os NRS do Estado da Bahia e nas faixas etárias analisadas, apesar do declínio das hospitalizações por diabetes. Dessa forma, torna-se  imprescindível a reorganização das políticas públicas  voltadas para pé diabético, em todos os níveis assistenciais, buscando ampliar o acesso dos usuários aos serviços e visando a redução das amputações.
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