Comunicações Orais

27/07/2018 - 13:10 - 14:40
CO1f - Avaliação de DCNT

22840 - ÍNDICES DE MULTIMORBIDADE E USO DE SERVIÇOS DE SAÚDE: ESTUDO PRÓ-SAÚDE
ANA SARA SEMEÃO DE SOUZA - INSTITUTO DE MEDICINA SOCIAL - UERJ, EDUARDO FAERSTEIN - INSTITUTO DE MEDICINA SOCIAL - UERJ, GUILHERME LOUREIRO WERNECK - INSTITUTO DE MEDICINA SOCIAL - UERJ


Apresentação/Introdução
O aumento da prevalência de doenças crônicas é um dos grandes desafios para a agenda da saúde global. Nesse contexto, a multimorbidade, definida como a ocorrência de múltiplos problemas de saúde em um mesmo indivíduo, tem sido recentemente colocada em destaque. No Brasil, ainda há uma escassez do conhecimento a respeito do tema, principalmente sobre sua relação com o uso de serviços de saúde.


Objetivos
Avaliar e comparar diferentes índices de multimorbidade e sua relação com uso de serviços de saúde.


Metodologia
Estudo transversal, com dados da fase 2 (2001-2) do Estudo Pró-Saúde (733 indivíduos). Busca por serviço de saúde (variável de desfecho) foi utilizada como proxy para uso de serviços de saúde. As variáveis de exposição foram dois índices de multimorbidade obtidos por uma escala cumulativa (escore total e número de sistemas afetados) e, dois índices obtidos por meio da contagem de doenças autorrelatadas: número de morbidades e multimorbidade (presença de 2+ morbidades autorrelatadas). As análises foram estratificadas por sexo, usou-se teste t de Student para comparar as médias das variáveis contínuas e teste do qui-quadrado para associação entre as variáveis ordinais e o desfecho dicotômico.


Resultados
A população apresentou, em média, escore total (6,4), número de sistemas afetados (3,6), número de morbidades autorrelatadas (1,9) e prevalência de multimorbidade (63,4%) maiores entre os indivíduos que utilizaram serviços de saúde. Mulheres apresentaram, em média, valores mais altos para todos os índices de multimorbidade. A média dos escores de multimorbidade foi maior entre participantes que utilizaram serviços de saúde, porém, para as mulheres apenas o escore total (6,6) e o número de morbidades autorrelatadas (2,0) apresentaram associação significativa. A proporção de homens classificados com multimorbidade que utilizaram o serviço de saúde (67,7%) foi maior do que as mulheres (61,8%).


Conclusões/Considerações
Uso de serviços de saúde apresentou associação com multimorbidade avaliada por meio de diferentes índices. A associação entre multimorbidade e uso de serviços de saúde foi mais evidente entre homens. O impacto da multimorbidade no aumento do uso dos serviços de saúde deve ser objeto de novos estudos no contexto brasileiro com vistas a informar as ações de planejamento da atenção à saúde.

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