Comunicações Orais Curtas

27/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC12c - Hanseniase

23288 - CONCEPÇÕES DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE SOBRE HANSENÍASE EM CUIABÁ – MT: IMPLICAÇÕES NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
LIDIANE MARA DE ÁVILA E SILVA - UFRJ, JAQUELINE TERESINHA FERREIRA - UFRJ


Apresentação/Introdução
Analisamos concepções de profissionais de saúde que atuam no diagnóstico e tratamento de hanseníase em Cuiabá/MT, região hiperendêmica no Brasil. Esforços vêm sendo realizados a fim de reduzir a carga da doença, mas diante da importância dos profissionais de saúde no papel de acompanhar os adoecidos, questiona-se quais suas interpretações sobre hanseníase e como repercutem na prática profissional?


Objetivos
Analisar concepções de profissionais de saúde que atuam no diagnóstico e tratamento de hanseníase em Cuiabá - MT.


Metodologia
Trata-se de um estudo etnográfico que integra projeto de tese de doutorado em fase de análise dos dados, produzidos em Unidades Básicas de Saúde, serviços de média e alta complexidade que atendem pessoas de Cuiabá e advindas do interior do estado. Foram acompanhados diversos profissionais de saúde em suas consultas e rotinas nos serviços durante um ano e três meses, entre 2016 e 2017.


Resultados
Há um discurso estritamente técnico sobre a doença que remete à definição médica da hanseníase, difundida entre profissionais de saúde como uma “doença infectocontagiosa”, “transmitida pelas vias aéreas” que “acomete principalmente os nervos periféricos”, uma “doença que tem cura” mediante o uso adequado das cartelas de poliquimioterapia, padronizada em todo o mundo. Por outro lado, a doença também se expressa para os profissionais de saúde como “mutilante”, devido as possíveis sequelas que são consideradas “problema pra vida toda”. Em alguns casos, sobre as sequelas, houve relatos que afirmam: “a cura de uma sequela não existe”, e “usando ou não medicamento a pessoa vai ficar sequelada”.


Conclusões/Considerações
Os resultados evidenciam que, para os profissionais de saúde, embora sempre afirmem que, tecnicamente, “hanseníase tem cura”, trata-se de uma doença de sequelas inevitáveis, o que pode interferir negativamente na prática profissional, diante de um tratamento do qual ele é parte fundamental, ao promover, junto ao paciente, não somente a ingestão de medicamentos, mas o autocuidado, a prevenção de incapacidades, a reabilitação.

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