27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC12c - Hanseniase  | 
        
        
		  
					 
          				
						 24709 - CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DE MENORES DE 15 ANOS COM HANSENÍASE NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS NO CEARÁ LÉA MARIA MOURA BARROSO DIÓGENES - UNIFOR/SESA, GERLANIA MARIA MARTINS DE MELO SOARES - SESA, AQUILÉA BEZERRA DE MELO PINHEIRO - SESA, SHEILA MARIA SANTIAGO BORGES - SESA, DANIELLE TEIXEIRA QUEIROZ - UNIFOR/SMS, VALÉRIA FREIRE GONÇALVES - UNIFOR/SESA, MARIA ALBERTINA ROCHA DIÓGENES - UNIFOR, ADRIANO RODRIGUES DE SOUZA - UNIFOR, DANIELA DOS SANTOS FARIAS - UNIFOR, INGRID PINTO CAXILÉ - UNIFOR
					
  
					Apresentação/Introdução Uma das prioridades da política atual da Hanseníase no Brasil é reconhecer o coeficiente de detecção de hanseníase em menores de 15 anos, para ser identificado focos de infecção ativos e transmissão recente. Em 2015 no Ceará a taxa de detecção de hanseníase em menores de 15 anos foi de 4,44/100.000 hab. Conhecer as características clínicas destes pacientes contribui para planejar ações.
  
 	Objetivos O objetivo geral foi analisar as características clínicas dos pacientes menores de 15 anos com hanseníase no Ceará, quanto ao sexo, número de lesões, forma clínica, classificação operacional e grau de incapacidade física no diagnóstico.
  
 	Metodologia Estudo descritivo e retrospectivo, realizado em  outubro de 2017 na Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (SESA), em Fortaleza-Ceará. A amostra foi de 645 pacientes menores de quinze anos notificados com hanseníase no Ceará, registrado na ficha do Sistema de Informação de Agravo de Notificação (SINAN) de 2012 a 2016. Analisou-se a frequência das variáveis: sexo, número de lesões, forma clínica, classificação operacional e grau de incapacidade física no diagnóstico. Foram obedecidos os aspectos éticos contidos na Resolução Nº 466, de 12 de dezembro de 2012 do Conselho Nacional de Saúde/Ministério da Saúde e foi aprovada sob o número de parecer: 1.994.352.
  
 	Resultados Dos 645 menores de 15 anos notificados de 2012 a 2016, identificou-se que 343 (53,1%), eram do sexo masculino. Quanto ao número de lesões 477 (73,9%) tinham até 5 lesões e 131 (20,3%) mais que 5 lesões, 06 (0,9 %) não apresentaram lesões e 31 (4,8%) não foram informados. Quanto à classificação operacional 383 (59,4%) eram paucibacilares e 262 (40,6%) multibacilares. Em relação à forma clínica houve predominância na forma tuberculóide 226 casos (35%). Observou-se que a maioria dos casos na avaliação da incapacidade física no diagnostico era grau 0 com 493 casos (76,4%), grau 1 com 58 casos (8,9%), grau 2 com 27 casos (4,1%), não avaliados 48 casos (7,4%) e sem informações 19 casos (2,9%).
  
 	Conclusões/Considerações Os resultados revelam possível transmissão ativa da Hanseníase. A forma multibacilar apresentou resultado significativo, a forma mais registrada foi a tuberculóide e a forma inicial não foi prevalente. Em relação ao grau de incapacidade, o grau zero foi predominante, mas houve possivelmente diagnósticos tardios, evidenciados pela presença do grau 1 e 2.  O estudo contribui para planejar ações para reduzir a transmissão nesta faixa etária.
					 |