Comunicações Orais Curtas

28/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC12h - Arboviroses e outras doenças negligenciadas

24324 - AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA FEBRE AMARELA NO ESTADO DO ESPIRITO SANTO
CRENY MARIA DA CRUZ - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO, PRISCILA CARMINATI SIQUEIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO, THERESA CRISTINA CARDOSO DA SILVA - SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, ANA PAULA BRIOSHI - SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, TÁLIB MOYSES MOUSSÁLLEM - SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, ETHEL LEONOR NOIA MACIEL - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO, THIAGO NASCIMENTO DO PRADO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO


Apresentação/Introdução
O Brasil vive, desde dezembro de 2016, um dos maiores surtos de Febre Amarela (FA) de transmissão silvestre da sua história, com ocorrência em estados da região Sudeste, principalmente Minas Gerais e Espírito Santo (ES). Devido o intenso aumento deste problema de saúde pública, é necessário o conhecimento do perfil epidemiológico e identificação das regiões prioritárias de atenção.


Objetivos
Avaliar o perfil epidemiológico dos casos de Febre Amarela (FA) nos municípios do Estado do ES.


Metodologia
Trata-se de um estudo de corte transversal descritivo, com a utilização dos dados secundários através do SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação). A população em estudo incluiu os casos residentes no Estado do ES e que foram notificados com FA de 1 de janeiro a 8 agosto de 2017.


Resultados
No ES no período do estudo foram noticiados 215 casos de FA silvestre. A média de idade foi de 42 anos e 81% do sexo masculino. Quanto à raça/cor, 47% eram brancos, 51% tiveram como local provável de contaminação o ambiente de trabalho (Lavoura/agricultura) e 65% dos casos relataram não ter registro de vacinação da FA. Em relação aos sinais e sintomas, 70% apresentaram sinais de Faget, 30% dor abdominal, 73% sintomas hemorrágicos e 69% oligúria e anúria. 92% dos casos tiveram confirmação diagnóstica laboratorial e 64 casos evoluíram a óbito representando letalidade de 29,77%.


Conclusões/Considerações
O perfil epidemiológico dos pacientes notificados por FA no ES é predominantemente do sexo masculino, média de idade 42 anos, raça branca e apresentando uma alta letalidade. Ressalta-se a importância da organização dos serviços de saúde pública, com o fortalecimento das ações de vigilância epidemiológica e ações educativas para os profissionais de saúde, com foco na vigilância, vacinação, abordagem e cuidados clínicos.

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