28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC12h - Arboviroses e outras doenças negligenciadas  | 
        
        
		  
					 
          				
						 24664 - ANALISE DA EPIDEMIA DE FEBRE AMARELA OCORRIDA NOS MUNICIPIOS DA SUPERINTENDENCIA REGIONAL DE SAÚDE DE TEOFILO OTONI-MG. MARCIA ELIZABETH ALVES OTTONI - SRS-TO, MARTHA ALVES DE MENEZES - SMS-TO, POLIANA ALVES FERREIRA MARÇAL - SRS-TO
					
  
					Apresentação/Introdução A Febre Amarela é uma doença infecciosa febril aguda e é de grande importância epidemiológica. É apresentada sob dois ciclos. No silvestre, os primatas não humanos são os principais hospedeiros e os vetores são mosquitos com hábitos silvestres, os Haemagogus e Sabethes. No  urbano, o homem é o único hospedeiro e a transmissão ocorre a de partir vetores urbanos, o Aedes aegypti, infectados.
 
 
  
 	Objetivos 
 - Analise da epidemia de febre amarela ocorrida nos municípios da Superintendência Regional de Saúde de Teófilo Otoni-MG
 - Alinhamento das ações para o enfrentamento da epidemia.
 - Intensificar a vacinação.
 
  
 	Metodologia A Superintendência Regional de Saúde de Teófilo Otoni, MG, está localizada no Nordeste de Minas Gerais, sede de macrorregião de saúde. Trata-se de estudo qualitativo e quantitativo dos casos notificados e investigados por Febre Amarela, na SRS de Teófilo Otoni. Em princípio, identificados os primeiros de casos de óbitos suspeitos de febre hemorrágica e investigados. Num segundo momento, foram implantadas e implementadas ações emergenciais e conjuntas para bloquear a cadeia de transmissão da doença. 
 
 
  
 	Resultados Foram notificados 566 casos, dos quais 188 foram casos confirmados para febre amarela, 323 descartados e 55 em análise. Dos 109 óbitos suspeitos, 82 foram confirmados, 18 descartados e 9 em análise. Dos municípios afetados, o de maior número de casos foi o de Ladainha, com 163 casos, seguidos pelos municipios de: Novo Cruzeiro: 122, Poté: 85, Itambacuri: 45, Setubinha e Teófilo Otoni: 38, Frei Gaspar: 17, Malacacheta: 12. Do critério de encerramento dos casos confirmados, 85% foram por critério laboratorial e 15% foi por clinico-epidemiológico. Dos 82 óbitos confirmados, os municípios que mais evidenciaram foram: Ladainha com 18 óbitos, Novo Cruzeiro com 12, Teófilo Otoni e Itambacuri com 10 e Poté com 8. 
  
 	Conclusões/Considerações A epidemia foi um marco na região. A não notificação oportuna das epizootias, dificultou o desencadeamento rápido de ações de controle. Porém, a disponibilidade da equipe no momento da crise e demais atores envolvidos foram determinantes para o controle. Diante da crise, fica um aprendizado, que a união de todos é fundamental, que devemos manter altas coberturas vacinais e que a febre amarela, segue como desafio para as equipes de vigilância em saúde.
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